quinta-feira, 28 de maio de 2015

AVALIAÇÃO DA EDUCAÇÃO INFANTIL

Avaliação

O registro da avaliação na Educação Infantil exige especial atenção das Unidades Educacionais, uma vez que se constitui em importante instrumento para análise do desenvolvimento e da aprendizagem das crianças. Esses registros orientam o replanejamento das ações pedagógicas e as novas intervenções educacionais.
A avaliação na Educação Infantil se da a partir de diferentes registros tais como, desenhos, álbuns, esculturas e colagens, entre outros. Eles são importantes instrumentos de acompanhamento que orientam as intervenções pedagógicas necessárias às aprendizagens e ao desenvolvimento dos meninos e das meninas.
A cada período vivido pelos(as) pequenos(as), o(a) educador(a) tem em mãos valoroso registro das vivências e descobertas das crianças, tanto individuais quanto em grupos. Tudo é informado à família, por meio de relatórios individuais.
A Secretaria Municipal de Educação de São Paulo não utiliza qualquer forma de avaliação na Educação Infantil que meça o desenvolvimento e a aprendizagem das crianças com finalidades classificatórias ou para retê-las no prosseguimento de sua vida escolar. Cada criança tem seu tempo de aprendizagem e esse tempo é respeitado.
Para que o trabalho das escolas seja mais eficaz, é fundamental o envolvimento das famílias, tanto nas Unidades Educacionais quanto em casa.
A equipe de educadoras e educadores está sempre à disposição para orientar as famílias quanto ao desenvolvimento das crianças.
Aprender brincando
Toda criança têm direito à proteção, à saúde, à liberdade, à confiança, ao respeito, à dignidade, ao lúdico, à imaginação, à criação, ao acolhimento, à curiosidade, à brincadeira, à democracia e à convivência com outras crianças e com os adultos, para a produção de suas culturas.
Esse é o pressuposto do trabalho de Educação Infantil das Unidades Educacionais, onde o cuidar e o educar são dimensões presentes e indissociáveis em todos os momentos.
A organização dos tempos e espaços é realizada privilegiando o brincar, o experienciar, as relações entre as crianças com a mesma idade e de faixas etárias diferentes, suas escolhas, autonomia, a acessibilidade aos materiais (livros, máquinas fotográficas, brinquedos, músicas, papéis, tintas entre outros).
Para ampliar o contato da criança com o mundo, o deslocamento pelas salas e outras dependências da instituição e fora dela são aspectos que também precisam ser garantidos.
A indispensável presença da família
Os últimos censos do IBGE comprovam o que já parecia evidente: a maioria dos lares no Brasil não se enquadra mais no padrão de família nuclear, tradicional, isto é, famílias compostas por pai, mãe e filhos.

Encontramos, na maioria dos lares brasileiros, “novas famílias”, isto é, mães ou pais que moram sozinhos com filhos; netos que moram com avós; casais em segundo casamento que reúnem filhos de uma parte, de outra e do próprio casal; irmãos e irmãs que dividem as contas e as tarefas da casa; casais do mesmo sexo que adotam filhos. Enfim, são combinações que revelam novas configurações familiares em nossa sociedade e que são respeitadas nas Unidades Educacionais.

Seja qual for essa configuração, a participação das famílias na vida dos pequenos é importantíssima. Para o bom desenvolvimento integral das crianças, é indispensável que a família e os profissionais que convivem com elas diariamente estabeleçam um diálogo e compartilhem informações sobre suas vidas.

Os familiares são sempre bem-vindos às unidades de Educação Infantil. Elas estão sempre abertas para acolher as famílias em suas dúvidas, questionamentos e sugestões sobre o trabalho desenvolvido e seus objetivos, a fim de que todos possam acompanhar de perto as conquistas das crianças.
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