PROJETOS EDUCACIONAIS 2017


SALA 01
MANHÃ E TARDE


PMSP – SME – DRE JAÇANÃ / TREMEMBÉ
CEI PARQUE CASA DE PEDRA
2017



IULIANA SUBA DA SILVA ALVES BRASIL TONIOLO
ANA MARIA JANUÁRIO




PROJETO
“MÚSICAS, BRINCADEIRAS E MELECAS”



“O brinquedo ensina qualquer coisa que complete o indivíduo em seu saber, seus conhecimentos e sua apreensão do mundo, o brinquedo educativo conquistou espaço na educação infantil. Quando a criança está desenvolvendo uma habilidade na separação de cores comuns no quebra-cabeça à função educativa e os lúdicos estão presentes, a criança com sua criatividade consegue montar um castelo até mesmo com o quebra-cabeça, através disto utiliza o lúdico com a ajuda do professor.”
(KISHIMOTO, 2001)



Turma: Mini Grupo I – A/B - MANHÃ

                      
Justificativa

A escolha desse projeto se deu a partir da observação diária dos nossos alunos, suas preferencias, seus interesses, grau de autonomia, oralidade, independência, atenção e observação.
Percebemos que o interesse da turma está todo voltado à brincadeira, aos brinquedos e à música infantil, principalmente em espaços amplos como o solário e parque.
Notamos também que a oralidade, a atenção, a observação a autonomia e independência precisam ser mais desenvolvidas, pois nesta faixa etária elas são restritas.
Portanto decidimos basear nosso trabalho nas brincadeiras,  brinquedos e música, pois através das atividades lúdicas e jogos as crianças são estimuladas a exercitar as suas capacidades motoras e cognitivas.
O brincar intensifica a percepção infantil que por sua vez direciona seu pensar de maneira cada vez mais equilibrada, favorecendo aprendizagem ao longo do seu crescimento.
A criança resgata, organiza e constitui sua subjetividade, ao mesmo tempo em que aprende a agir sobre o objeto e ao fazê-lo conquista o controle da ação pela ideia e domina as ações necessárias para isso.
Ao desenvolver suas potencialidades, a criança aprende a interagir, vencendo suas dificuldades tomando decisões nas situações conflituosas. Por exemplo, o brinquedo se torna desafio que estimula novas descobertas.

           
Objetivos

v  Desenvolver a coordenação motora global, fina, memória e aguçar a curiosidade;
v  Aumentar o repertório de brincadeiras;
v  Estimular a socialização e respeito ao outro;
v  Aceitar e cumprir regras;
v  Ampliar as possibilidades expressivas nas brincadeiras, jogos e demais situações de interação;
v  Explorar e identificar elementos da música para se expressar e interagir com outros;
v  Produzir trabalhos utilizando a linguagem do desenho, da pintura, da colagem e da construção;
v  Participar de variadas situações de comunicação oral, de autonomia e independência;

Procedimentos Metodológicos

v  Através de pesquisas com as famílias;
v  Através de rodas de conversas, expondo e ouvindo as crianças sobre diversos assuntos;
v  Representação dos conhecimentos prévios;
v  Sistematização dos conhecimentos através das diferentes Linguagens;
v  Através de outras possibilidades que não são rotineiras no planejamento;
v  Utilizando os diversos espaços da escola, parques, solário, sala de leitura, refeitório e sala de aula.


Proposta de Cronograma de Atividades


PRIMEIRO SEMESTRE:

v  Desfralde;
v  Rodas de música e de história com e sem reconto;
v  Pesquisa com a família sobre a vida da criança em casa, sua história, como se relaciona com os familiares, coisas que sabe fazer sozinha etc;
v  Impressão das mãos e dos pés e observação dos mesmos;
v  Pesquisa com a família sobre a escolha e origem do nome da criança;
v  Construção do quebra-cabeça da foto da criança (individual);

SEGUNDO SEMESTRE:

v  Apresentação do livro “Folclorices de Brincar” de Ivan Cruz;
v  Apreciação e diálogo sobre as obras registradas no livro;
v  Pesquisa com a família “Quais as brincadeiras que mais gostava quando criança”;
v  Construção de brinquedos;
v  Vivência de algumas brincadeiras retratadas no livro “Folclorices de Brincar”;
v  Vivência de algumas brincadeiras citadas na pesquisa com familiar.

AO LONGO DO ANO:

v  Experiências de recorte, colagem e construção:
v  Experiências com giz de cera, giz de lousa, hidrocor e diversos tipos de tinta (aquarela, guache, tinta plástica, anilina, nanquim, tintas a partir de frutas, argila);
v  Experiências em diversos suportes (sulfite A4, A3, revista, EVA, jornal, tecido, azulejo, plástico, papéis coloridos, papéis em gramaturas diferentes, lixa);
v  Experiências com diferentes ferramentas (elementos da Natureza, cotonete, gelo, frutas, sal grosso, o corpo).


Registro e Documentação

v  Registro diário sobre o desenvolvimento das atividades (semanário);
v  Registro do desenvolvimento dos alunos nas atividades através de fotos, observação e falas dos mesmos;
v  Gravação de vídeos das crianças em atividades rotineiras ou não;


Conclusão

v  Exposição dos trabalhos produzidos pelas crianças;
v  Exposição de fotos;
v  Produção bimestral de vídeos ou slides das crianças em diversas atividades (rotineiras ou não);

v  Construção de um portfólio com as atividades desenvolvidas pelas crianças ao longo do ano. 



SALA 02
MANHÃ E TARDE


CEI PARQUE CASA DE PEDRA
Projeto
Meu corpo no mundo: sensações, experiências e possibilidades.

  



Turma: Berçário II- A/B/C(tarde)
Professoras: Váleria, Bruna e Poliana
Tema: Corpo e movimento
Período: Março a Junho de 2017


Introdução

 “Às descobertas feitas com o corpo deixam marcas, são aprendizados efetivos, incorporados. Na verdade, são tesouros que guardamos e usamos como referência quando precisamos ser criativos em nossa profissão e resolver problemas cotidianos. Os movimentos são saberes que adquirimos sem saber, mas que também ficam à nossa disposição para serem colocados em uso”.
                                         LEVIN, Estebam.( psicólogo argentino e pesquisador em psicomotricidade)

O movimento é inerente ao ser humano, por meio da linguagem corporal o individuo poderá atuar no meio em que vive e significá-lo. Ao nascer o bebê se vê como uma extensão do corpo de sua mãe e aos poucos ele se percebe como ser único dotado de características próprias, vai conhecendo seu próprio corpo. No inicio, o choro e as expressões faciais são as formas de comunicação do bebê com a família, depois o movimento corporal vai sendo ampliado com a maturação biológica, passa a olhar e movimentar as mãos, a colocar os pés na boca, apontando objetos de seu interesse, puxando um brinquedo, até chegar à locomoção independente, enfim começa a tomar consciência corporal.
Para Wallon, o movimento tem primeiro uma função expressiva: a interação entre o bebê e os adultos se dá por uma intensa troca afetiva comunicada por gestos e expressões. Mais tarde passa a ter uma função instrumental: conhecer o mundo físico. Percebe-se que o movimento antecede as palavras na comunicação. Portanto, essencial ao desenvolvimento global da criança, por meio do qual ela irá manifestar suas necessidades e desejos.
Muitos acreditam que o desenvolvimento motor é um processo natural, sem que precise de um ambiente favorável para que isso ocorra, porém isso não é verdade. É certo que todos irão se desenvolver, mas e a qualidade desse desenvolvimento? Será o mesmo pra todos?
Podemos observar por nós mesmos adultos que não tivemos os estímulos necessários o quanto a nossa coordenação motora deixa a desejar e a dificuldade que temos em nos expressar. Assim acreditamos que um ambiente rico e atrativo, que convidem as crianças a brincarem e explorarem trará um desenvolvimento harmonioso e completo. Nesse sentido, a educação infantil tem o compromisso de favorecer o desenvolvimento corporal, por meio do brincar, onde a criança poderá explorar o mundo com todos os sentidos, integrando corpo e mente e a preparando para a vida.
Problema
A turma do berçário é composta em sua maioria por bebês que estão começando a ampliar o esquema corporal e quais são as possibilidades que essa  ampliação pode trazer para o desenvolvimento dos bebês? Quais sensações e experiências são possíveis vivenciar dentro da unidade escolar utilizando o corpo e o movimento?
Justificativa
Ao recebermos a turma do berçário ficamos pensando como iríamos trabalhar com essa turminha, ainda em fase de adaptação. Qual seria um bom projeto? Como levar em consideração seus interesses e necessidades nesse primeiro momento? Como iríamos fazer e de que forma? Se ainda estávamos nos conhecendo e criando vínculos.
São muitas questões a responder, começamos então a observar a turma e percebemos que eles falam com o corpo o tempo inteiro. Não param, mexem em tudo, observam, colocam os objetos na boca, correm, choram e gesticulam para comunicarem suas necessidades e desejos. Estão em uma fase de descobertas, onde o mundo lhes parece uma grande brincadeira e tudo é novidade. Percebemos o movimento como parte estruturante do trabalho a ser desenvolvido na turma do berçário, explorar as possibilidades que a expressão corporal pode trazer ao desenvolvimento das crianças.




  
“[...] Ao movimentarem-se, as crianças expressam sentimentos, emoções e pensamentos, ampliando as possibilidades do uso significativo de gestos e posturas corporais.” (RCNEI, 19988).

Esse projeto se justifica pela importância do corpo no desenvolvimento infantil, as sensações passam pelo corpo deixando marcas significativas. O tema possibilita explorar todas as linguagens, uma vez que a criança usará todos os sentidos para explorar o ambiente.
Objetivo
Proporcionar o desenvolvimento da consciência corporal, favorecendo a construção da auto-imagem, da autonomia e identidade.
Objetivos específicos
ü  Apropriar-se progressivamente da imagem global de seu corpo, aperfeiçoando os gestos e posturas;
ü  Explorar os gestos e ritmos musicais;
ü  Reconhecimento do próprio corpo;
ü  Explorar o espaço e suas possibilidades;
ü  Conhecer o mundo físico;
ü  Deslocar-se no espaço com destreza;
ü  Explorar diferentes materiais e texturas;
ü  Desenvolver a coordenação motora e a noção de espaço;
ü  Estimular a autonomia;
ü  Explorar e utilizar os movimentos de preensão, encaixe, lançamento etc., para o uso de objetos diversos;
ü  Estimular a oralidade;
ü  Estimular a valorização da auto-estima;
ü  Desenvolver o cuidado de si, do outro e do ambiente;
Recursos
ü  Túneis para as crianças percorrerem;
ü  Caixas de papelão vazias;
ü  Circuitos na sala de aula;
ü  Fitas e tecidos;
ü  Instrumentos musicais;
ü  Espelho;
ü  Papeis de vários tamanhos;
ü  Giz de cera, lápis e tintas;
ü  DVD de músicas;
ü  Mímicas;
ü  Danças;
ü  Bolas de diferentes tamanhos;
ü  Brincadeiras de roda;
ü  Sucatas;
ü  Tapete de texturas;
ü  Experiências olfativas e degustativas;
ü  Manusear livros e revistas;
ü  Brincar com balões coloridos;
Desenvolvimento
Iniciaremos o projeto depois da fase de adaptação das crianças. Faremos uma sondagem das necessidades e interesses dos pequenos para decidirmos sobre a periodicidade do projeto, sendo semanalmente ou quinzenalmente.
As atividades serão realizadas de acordo com o combinado e iremos trabalhar com diversas atividades, tendo o brincar como eixo norteador:
ü  Confecção de um túnel para que eles possam explorar;
ü  Brincadeiras com balões, cheios de ar e água;
ü  Danças com diferentes ritmos musicais;
ü  Exploração de diferentes materiais;
ü  Brincadeiras de roda;
ü  Contação de histórias;
ü  Manuseio de livros e revistas;
ü  Atividades de pintura;
ü  Atividades de colagem;
ü  Bolhas de sabão;
ü  Caixas de papelão vazias;
ü  Jogos de encaixe;
ü  Garrafas sensoriais;
ü  Tapete sensorial;
ü  Experiências com gelatina e outros alimentos;
ü  Massinha de modelar;
ü  Mímicas;
ü  Brincadeiras no espelho;
ü  Brincadeiras com bolas;
ü  Circuito de obstáculos;
ü  Caixa surpresa; 
ü  Experiências degustativas e olfativas;
ü  Lanternas;
Avaliação
A avaliação é um processo continuo, portanto, em todos os momentos do projeto, os desempenhos, as dificuldades e os avanços encontrados pelas crianças  deverão ser registrados. Assim durante o desenvolvimento do projeto é preciso observar a interação, o envolvimento e o interesse de cada criança, para que possam ser feitas as alterações necessárias a fim de aprimorar as etapas posteriores, tornando as atividades realmente significativas e prazerosas para eles.

Produto final
?? não conseguimos definir, estamos conversando.

 Bibliografia
Brasil. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Referencial curricular nacional para a educação infantil / Ministério da Educação e do Desporto, Secretaria de Educação Fundamental. — Brasília: MEC/SEF, 1998.
Brasil. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Básica, Brinquedos e brincadeiras de creches: manual de orientação pedagógica/ Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica. — Brasília: MEC/SEB, 2012.
http://ceiivetespeziaschmitt.blogspot.com.br/2013/09/projeto-um-mundo-de-texturas-e-sensacoes.html.
http://educarparacrescer.abril.com.br/zigzigzaa/materias/movimento.shtml.
https://pedagogiaaopedaletra.com/presenca-do-movimento-na-educacao-infantil-ideias-e-praticas-correntes/.

















 SALA 03
MANHÃ E TARDE


PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO
DIRETORIA REGIONAL DE EDUCAÇÃO DE JAÇANÃ/TREMEMBÉ
CEI “PARQUE CASA DE PEDRA”



Projeto de trabalho “Brincar e coisa séria”




As criações das crianças são permeadas por um modo imaginário de agir no mundo, as crianças transitam, individualmente e em grupo, entre a fantasia e a realidade, pois possuem uma modalidade lúdica, vinculada ao jogo, à brincadeira, à curiosidade, à alegria, à fantasia. (BARBOSA, 2014, p. 663).




PROFESSORAS: CRISTIANE VIEIRA BRITO/   KELLY
JOSILENE MODESTO DA COSTA/ FLÁVIA

TEMA DO PROJETO: “BRINCAR É COISA SÉRIA”
PERÍODO: ANUAL
PRODUTO FINAL:  PRODUÇÕES DAS CRIANÇAS AO LONGO DO TEMPO

INTRODUÇÃO:

 O brincar é uma linguagem, é um modo de a criança se relacionar com o mundo e atribuir sentido ao que vive e aprende; brincando a criança desafia o pensamento, a memória, a solução de problemas, promove negociação entre crianças; desenvolve o planejamento, a investigação, a discussão de valores, a criação de regras; expressam seus desejos, fantasias, saberes e fazeres; ampliam habilidades como sociais, afetivas, cognitivas e motoras e constroem o conhecimento, desenvolvem o pensamento, a linguagem, a imaginação e a criatividade.

JUSTIFICATIVA:

As crianças são bastante curiosas, observadoras e ativas. Gostam de explorar materiais e objetos diferenciados, gostam de rodas de músicas, de histórias e brincadeiras dirigidas e livres. Desse modo desenvolvemos o Projeto “Brincar é coisa séria” com o objetivo de desenvolver brincadeiras que estimulem a coordenação motora, a interação com o outro, a exploração de diversos materiais e contextos; desenvolver as capacidades motoras, cognitivas, afetivas e sociais. Desta maneira buscamos estabelecer uma relação de interação e mediação promovendo novas conquistas e experiências.
A escolha deste projeto surgiu a partir da observação das crianças durante os momentos de brincadeiras com fantasias, brinquedos estruturados e não estruturados; brincadeiras no parque e solário, onde percebemos o envolvimento e a alegria das crianças enquanto propiciávamos esses momentos. No seu brincar ela é feliz e estreita suas interações e desta forma se dão as aprendizagens e o seu desenvolvimento.


 OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

·         Desenvolver brincadeiras que estimulem a coordenação motora, a interação com o outro, a exploração de diversos materiais e contextos;
·         Desenvolver as capacidades motoras, cognitivas, afetivas e sociais, promovendo novas conquistas e experiências.
·         Propiciar às crianças a possibilidade de escolherem os temas, os papéis, objetos e companheiros com quem brincar ou os jogos de regras e de construção, e assim elaborarem de forma pessoal e independente suas emoções, sentimentos, conhecimentos e regras sociais.
·         Possibilitar a interação com crianças da mesma idade e de idades diferentes em situações diversas como fator de promoção da aprendizagem e do desenvolvimento e da capacidade de relacionar-se;
·         Estimular a autoestima das crianças e a resolução de situações problemas como forma de aprendizagem;

·         Desenvolver uma imagem positiva de si, atuando de forma cada vez mais independente, com confiança em suas capacidades e percepção de suas limitações;
·         Descobrir e conhecer progressivamente seu próprio corpo, suas potencialidades e seus limites, desenvolvendo e valorizando hábitos de cuidado com a própria saúde e bem-estar;
·         Estabelecer vínculos afetivos e de troca com adultos e crianças, fortalecendo sua autoestima e ampliando gradativamente suas possibilidades de comunicação e interação social;
·         Estabelecer e ampliar cada vez mais as relações sociais, aprendendo aos poucos a articular seus interesses e pontos de vista com os demais, respeitando a diversidade e desenvolvendo atitudes de ajuda e colaboração;
·         Observar e explorar o ambiente com atitude de curiosidade, percebendo-se cada vez mais como integrante, dependente e agente transformador do meio ambiente e valorizando atitudes que contribuam para sua conservação;
·         Brincar, expressando emoções, sentimentos, pensamentos, desejos e necessidades;
·         Utilizar as diferentes linguagens (corporal, musical, plástica, oral e escrita) ajustadas às diferentes intenções e situações de comunicação, de forma a compreender e ser compreendido, Expressar suas ideias, sentimentos, necessidades e desejos e avançar no seu processo de construção de significados, enriquecendo cada vez mais sua capacidade expressiva;
·         Conhecer algumas manifestações culturais, demonstrando atitudes de interesse, respeito e participação frente a elas e valorizando a diversidade.
·         Investigar aspectos do ambiente que instigam sua curiosidade, • cuidar de si e valorizar atitudes que contribuem para uma vida saudável;

DESENVOLVIMENTO DO PROJETO:

Organizar os espaços, as atividades, os materiais, com o objetivo de ampliar e proporcionar momentos de construção de aprendizagens significativas;

 Oferecer atividades diversificadas ou ambientes organizados por temas ou materiais à escolha da criança, incluindo momentos para que as crianças possam ficar sozinhas se assim o desejarem;

Solicitar a participação da família com o envio de materiais, resgate de brincadeiras e construção de brinquedos.
Manusear e encaixar peças de madeira ou empilhar cubos;
Participar com os companheiros de brincadeiras de roda, cirandas, imitando gestos e movimentos;
Brincar de esconder e achar objetos; brincar de esconde-esconde, de jogar bola, de correr, com a supervisão do professor; imitar gestos e vocalizações de adultos, crianças ou animais;
 Oferecer brinquedos (convencionais, industrializados e  artesanais) e materiais não estruturados (papelão, tecidos, tocos de madeiras, cilindros, pneus e outros materiais reaproveitáveis), favorecendo as invenções infantis;
Brincar com fantasias e adereços, de maquiar-se ou a um colega;
Participar de brincadeiras e histórias cantadas;
Brincadeiras de seguir o mestre, de lenço atrás, de caça ao tesouro etc.
Dramatizar um enredo ou uma história usando bonecos, fantoches, marionetes;
Brincadeiras com bexigas, cama elástica,
Brincar de  pular, amarelinha, corda; brincar de pega-pega, cabra-cega, etc.  
Participar de jogos como quebra-cabeças, memória, dominó, boliche, corrida do saco, gincanas etc,,  
Podem construir e consertar brinquedos (móbiles, carrinhos, castelos com diferentes materiais, pipas, máscaras, ursos ou bonecas etc.),
Participar de circuitos psicomotores com obstáculos (como andar, correr, saltar, saltitar, pular para baixo, subir, escalar, trepar, arrastar-se, pendurar-se, balançar-se, equilibrar-se, etc.)  aprender a orientar se corporalmente com relação a: em frente, atrás, no alto, em cima, embaixo, dentro, fora.
Executar movimentos básicos de pegar, lançar, encaixar, empilhar, etc. com mais presteza e autonomia na manipulação e exploração de diferentes objetos. .
Brincar com instrumentos, ritmos, rimas; marcar as batidas com palmas e com pés;
Brincar com água e areia, ou terra, pasta de maisena, massinha, argila ou outros materiais e explorar texturas,  temperatura e consistência.
Explorar alimentos, objetos e cheiros que ampliam suas experiências com sensações visuais, auditivas, gustativas e olfativas;
Realizar pinturas utilizando as partes do corpo;
Conhecer costumes e brincadeiras de outras épocas e de outras civilizações.
Manusear livros, revistas e outros portadores de texto e figuras.
Explorar e ajudar a construir instalações sonoras;
Explorar objetos e fenômenos que envolvam a ocorrência das cores, explorar massas de cor e alterar sua aparência e/ ou sensação tátil.

AVALIAÇÃO:
Será por meio de observação e registro utilizando vários recursos como: gravação em áudio e vídeo; produções das crianças ao longo do tempo; fotografias, confecção de brinquedos, etc.
Middle style='margin-left:35.45pt;mso-add-space: auto;text-indent:-18.0pt;mso-list:l3 level1 lfo6'>v  Registro do desenvolvimento dos alunos nas atividades através de fotos, observação e falas dos mesmos;

v  Gravação de vídeos das crianças em atividades rotineiras ou não;


Conclusão

v  Exposição dos trabalhos produzidos pelas crianças;
v  Exposição de fotos;
v  Produção bimestral de vídeos ou slides das crianças em diversas atividades (rotineiras ou não);
v  Construção de um portfólio com as atividades desenvolvidas pelas crianças ao longo do ano. 



S

SALA 04
MANHÃ E TARDE

CEI PARQUE CASA DE PEDRA
PORTFÓLIO
EDUCAÇÃO INFANTIL
  PROJETO: BRINCAR, CANTAR, FAZER ARTES E MOVIMENTAR, SÓ BASTA COMEÇAR...

PROFESSORAS: CRISTINA SOSSAI/ REGINA GERALDO
SHIRLEY/JOSIVANIA
TURMA: MINI GRUPO I - E/F
2017

     
CARACTERÍSTICAS DA INFÂNCIA
      Durante a infância se configuram as linhas afetivas e intelectuais do indivíduo. Do modo como transcorrem os primeiros anos de vida de uma pessoa refletirá, em boa medida, seus êxitos e fracassos na vida profissional e nas relações que estabelece com seus semelhantes. Infância é o período etário compreendido entre o nascimento e a puberdade. Cobre, portanto, todo o desenvolvimento da personalidade. A grande variação de conduta ao longo da infância motivou a distinção em fases. Classicamente, distinguem-se a primeira infância, que compreende os dois primeiros anos de vida; a segunda infância, do terceiro ao sexto ano; e a terceira, do sétimo ano ao início da puberdade.
       Os padrões de comportamento de cada idade, e também as diferenças individuais, resultam de dois processos básicos e complexos. O primeiro é o desenvolvimento e amadurecimento do potencial genético, por meio de transformações neurofisiológicas e bioquímicas. O segundo é de ordem cultural e cria condições favoráveis ou não para a explicitação do primeiro. As mudanças estruturais que se operam na integração social são possíveis graças à aprendizagem. Distinguem-se três áreas na conduta infantil: a físico-motora, a cognitiva e a pessoal-social. Área físico-motora. É a área em que se verificam os primeiros progressos da criança. O crescimento físico e o aparecimento de novas funções sensoriais se aceleram nos primeiros meses de vida, pois há predominância dos processos de maturação sobre os de aprendizagem.
         À medida que o processo perceptivo se amplia, a criança ganha capacidade de estruturação e reversibilidade mental. A imaginação dá lugar a conceitos operacionais. O conceito de tempo, inicialmente, é concreto. Relaciona-se com a ação e a regulação da ação. Isso se dá por meio da rotina de comer, excretar, dormir, levantar-se etc. A perspectiva de tempo desenvolve-se na medida em que a criança amadurece.
       Entre os três e os seis anos surge a fase fálica, caracterizada pela descoberta do órgão sexual (falo), a curiosidade é despertada tanto para o próprio sexo quanto para o sexo oposto. Aparecem os grandes conflitos.
A superação dos conflitos da fase fálica se dá pela estruturação de valores, consequência do processo de socialização. Dessa dinâmica desenvolve-se a consciência ética. A energia libidinosa sob pressão da intensa socialização sublima-se por meio de condutas socialmente aceitas. É a fase de latência. A curiosidade sexual dá lugar à intensa curiosidade intelectual. É a última fase da pré-genitalidade e se estende até o início da adolescência. Inicialmente regulada pelo princípio do prazer, a conduta infantil passa a ser controlada pelo princípio da realidade.
 ©Encyclopaedia Britannica do Brasil Publicações Ltda.

Projeto: BRINCAR, CANTAR, FAZER ARTES E MOVIMENTAR, SÓ BASTA COMEÇAR...


     Eixos: Abrange todos os campos de experiências
Tempo estimado: Abril a Outubro
Público Alvo: Crianças com média de dois anos e meio.

Justificativa:
      Um bom trabalho  pedagógico deve ser embasado em um projeto específico. A maioria dos projetos são elaborados depois de um diagnóstico da sala, no qual, normalmente uma deficiência ou necessidade de abordagem de um determinado assunto é diagnosticado. Partindo desse conceito o diagnóstico da sala foi feito e problemas relevantes não foram encontrados, portanto privilegiamos atividades que desenvolvam vários eixos de aprendizagem e que proporcionem alegria às crianças. Não dá para imaginar a Educação Infantil sem a brincadeira, pois, ela permeia todo o trabalho, portanto um dos instrumentos que utilizaremos para que os momentos possam fluir de maneira prazerosa, será a brincadeira, como ponto de partida para melhor compreensão de todas as atividades.
      A contínua ação das crianças no mundo nós nomeamos brincadeira. As crianças brincam de muitos modos: com o corpo, a linguagem, o movimento, cantando, fazendo arte. Brincam sós e brincam com os amigos. Ao brincar, as crianças desenvolvem argumentos narrativos, tomam iniciativas, representam papéis, solucionam problemas, vivem impasses. Inventam em seus jogos modos de ser e estar no mundo. Também a brincadeira é um modo de conhecer o mundo, a cultura, as diversidades. Brincar é uma ação cultural, e os brinquedos, marcas históricas da produção cultural humana. Assim, a escola de Educação Infantil é hoje o lugar no qual as crianças podem aprender a brincar, em que a cultura da brincadeira será transmitida por colegas maiores ou pelos professores. Cada vez há menos espaço nas cidades e nas famílias para a brincadeira, e por esse motivo as escolas se tornaram importante ponto de apoio para que a cultura da brincadeira não venha a ser esquecida. Além das brincadeiras menos estruturadas, também as crianças pequenas adoram aprender as canções com movimentos, as brincadeiras cantadas, as rodas e os jogos que tenham regras passíveis de serem compreendidas e tenham desafios motores próximos às habilidades das crianças, como o esconde-esconde, o pega-pega, a amarelinha, etc. As crianças brincam todos os dias durante muito tempo, repetem brincadeiras, aprendem novas, inventam variantes, criam roteiros. Cabe a nós professores possibilitar, organizar e criar oportunidades de desenvolver, explorar e vivenciar bons momentos dentro do espaço escolar.


  Objetivo geral:
    * Realizar um trabalho no qual conseguimos utilizar a brincadeira para compreender o mundo ajuda a melhorar a sensibilidade das crianças, a capacidade de concentração e a memória, trazendo benefícios ao processo de desenvolvimento de meninos e meninas.
    * Este Projeto tem por objetivo abordar as diversas brincadeiras e suas possibilidades em artes e movimento, como um dos fatores fundamentais ao desenvolvimento das aptidões físicas e mentais da criança, sendo um agente facilitador para que estabeleça vínculos sociais com seus semelhantes, desenvolva sua personalidade e aprenda viver em sociedade.
   * Queremos abordar o assunto não apenas como entretenimento, mas como meio para possibilitar a aprendizagem de várias habilidades. Por esse motivo, pensamos num tema que permitisse às crianças diversas atividades que explorassem e auxiliasse ao máximo o universo lúdico contemplando os diferentes aspectos de sua formação integral.
   * As brincadeiras podem influir significativamente na construção do conhecimento, por ser uma fonte de prazer e de descobertas que tem muito a contribuir para o desenvolvimento físico, motor, psicossocial, afetivo e cognitivo da criança. Nesse sentido, Vygotsky (1991) defende que é nas brincadeiras que as crianças resinificam o que vivem e sentem.
    * É importante destacar que o brincar constitui-se como um direito fundamental e inalienável das crianças, legitimado no Brasil pelo Estatuto da Criança e do Adolescente. Dessa forma, para se desenvolver plenamente e participar ativamente do mundo em que vive, a criança precisa brincar.

Objetivos Específicos:
·         Apropriem-se da aprendizagem de forma lúdica e divertida por meio de brincadeiras de “ontem e de hoje”;
·         Ampliem o repertório de brincadeiras;
·         Conheçam as brincadeiras de ontem e de hoje;
·         Vivenciem atitudes que favoreçam a convivência em grupo;
·         Participem de diferentes situações de aprendizagem envolvendo jogos e brincadeiras, literatura infantil, desafios, práticas corporais e artísticas diversas nas quais a criança poderá trocar, descobrir, ajudar e ser ajudado pelos colegas;  
  Metodologia:
      No nosso projeto, os conteúdos serão desenvolvidos em forma de brincadeiras e jogos, fazendo da aprendizagem escolar uma atividade prazerosa.
      Isso ocorrerá paralelo à formação de hábitos e de regras sociais fundamentais para a convivência na sociedade, tais como respeitar os outros, esperar a vez, saber ouvir.
      O educador, com a ajuda constante das brincadeiras, é apenas mediador e estimulador. A criança aprende pela própria ação, mediante observações, tentativas e experiências concretas.
·         À medida que vão crescendo, as crianças se interessam mais por contar e ouvir histórias, brincar de faz de conta, construir estruturas, elaborar representações gráficas, assim como discutir o planejamento do dia, jogar coletivamente e partilhar, com seus pares, momentos destinados às atividades que envolvem todo o grupo. Espaços que possibilitam movimentar-se, escolher, criar, edificar, espalhar produções, fazer de conta, permanecer sozinhos, trabalhar em pequenos grupos ou em grandes grupos devem ser pensados e planejados. Diferentes áreas de interesses poderão ser pensadas, como também nos espaços externos. Nos espaços internos, as áreas poderão ser as que privilegiam artes, construção, leitura e escrita, música, movimento e brinquedos.
·         A arte faz de conta. Crianças, artistas fazem de conta que um rabisco, um objeto, um fragmento, um pensamento se transformam em outra coisa. Desenhar, brincar, pintar. Manchar, riscar, construir, se encantar. Transformar retalhos de tecidos em uma fantasia surreal, rabiscos em dragão alado, pensamentos em formas. Buscar o dizível no invisível. Modos singulares de ver, sentir, expressar e reinventar o mundo.
·         Atividades livres são atividades exploratórias, aquelas nas quais a educadora irá incentivar a exploração de materiais e do imaginário em todas as suas potencialidades, como disponibilizar diferentes papéis (suportes) e diferentes materiais que marcam a superfície, explorar as diferentes combinações suporte/coisas, levantar, junto com as crianças, o que foi descoberto nas experiências exploratórias e, posteriormente, recuperar essas experiências em um contexto expressivo.
·         Para Gládis Elise Pereira da Silva Kaercher, Ao contarmos histórias, estamos partilhando esse dizer: levando até os pequenos o que outros (as) antes deles disseram/pensaram. Ler é, portanto, um convite para conhecer o outro; ao convidarmos a criança para essa experiência, estamos nos colocando na posição de parceiros, companheiros que irão, com ela, descobrir nas páginas dos livros um pouco mais sobre o humano e sua complexidade.
·         As crianças, em geral, mostram-se muito receptivos às interações com a música, confirmando a ideia de que a música pode criar um espaço intersubjetivo onde as relações de contato, de proximidade e de interação são potencializadas.

 Estratégias: Serão desenvolvidas semanalmente, conforme o planejamento.
  Desenvolvimento 
1ª etapa 
·         Na reunião de pais, falar sobre a proposta de trabalhar o tema.
·         Explicar que é importante conhecer o que as crianças sabem pelo ponto de vista familiar.
2ª etapa 
·         Desenvolver atividades interessantes, nas quais as crianças sejam protagonistas.
·         Participação em atividades que envolva literatura, poesia, brincadeiras, fantasias, músicas, danças, artes e movimento.
·         Procedimentos para realização de registros por meio de desenhos, pinturas, colagens, brincadeiras, montagem, entre outros.
3ª etapa 
·         Portfólio avaliativo e fotográfico.
  Avaliação 
·         Por meio de registros reflexivos sobre os processos e conquistas das crianças.
·         Por meio de relatos, produções, questionamentos e discussões sobre o tema abordado.
·         Serão feitos registros coletivos e individuais das crianças, de acordo com as situações vivenciadas durante a execução do Projeto e de sua rotina no CEI.
·         A avaliação será realizada com base na observação do desenvolvimento individual e na participação da criança nas atividades propostas, de forma contínua, pois tanto a criança quanto o professor devem estar predispostos à mudança e a aceitação do diferente, considerando que ambos são seres culturais, históricos, inacabados e conscientes do seu inacabamento como afirma Paulo Freire, assim a cada momento surgem novas experiências que acarretam em novos conhecimentos, o que justifica a avaliação continuada.
Material necessário 
CD, pen drive, aparelho de som, DVD, TV, materiais diversos, sucatas, além de todos os materiais de artes possíveis para um bom trabalho pedagógico.

  Referências:
BRITO, Teca Alencar. A música na educação infantil.  Petrópolis, 2003
CORSINO, Patrícia. Jogos e brincadeiras: desafios e descobertas. In: Pensando a infância e o direito de brincar. Brasília: Salto para o futuro: ano XVIII, boletim 07. 2ª Ed., 2008
FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários a pratica educativa. São Paulo: Paz e Terra ,1996.
MACEDO, Lino. Faz de Conta na Escola: A Importância do Brincar. Revista Pátio. Poro Alegre, p. 10, dez.2003/mar.2004
REFERENCIAL CURRICULAR DE EDUCAÇÃO INFANTIL
ORIENTAÇÕES CURRICULARES – EDUCAÇÃO INFANTIL- PMSP/SME/DOT
                               

Assinatura das professoras:
      _________________________________________
      _________________________________________
                                                                              

SALA 05
MANHÃ E TARDE


CEI PARQUE CASA DE PEDRA
2017
MINI GRUPO II  4 A
PROFESSORAS: NORMA E LUCIMARA
PROJETO: BRINCARTE
TEMPO ESTIMADO: 5 MESES

JUSTIFICATIVA:
Partimos do pressuposto que o brinquedo, a brincadeira, e a arte são ingredientes vitais para uma infância sadia e para um aprendizado significativo, pois ao brincar, a criança vai estimulando a aprendizagem, a aquisição de conhecimentos, a criatividade, a imaginação, a socialização, a coordenação motora, bem como diversas habilidades importantes para o seu desenvolvimento. O brincar, além de ser um direito de todas as crianças (ECA - artigo 16), é uma forma de expressão dos seus pensamentos e sentimentos. Assim sendo este projeto tem por finalidade proporcionar momentos prazerosos de aprendizagem com a Arte e as Brincadeiras, e oferecer oportunidades para que a criança aprenda a fazer escolhas, a tomar decisões, respeitar a si e o outro, liberar e controlar emoções, exercitar seu corpo, estimular sua imaginação e criatividade, além de proporcionar uma melhor e mais prazerosa convivência social.

OBJETIVO GERAL:

Ampliar o conhecimento de mundo possibilitando à criança o reconhecimento da instituição como um espaço aberto ao seu desenvolvimento integral, contribuindo para desenvolver a capacidade de expressão, criação, interação e socialização ao processo de construção da criança através da Arte e da Brincadeira.                  

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

Promover a defesa do direito da criança brincar;

Promover o hábito de brincar;

Criar oportunidades para o resgate de brinquedos e brincadeiras tradicionais;

Proporcionar momentos agradáveis e de prazer;

Criar e fortalecer os vínculos afetivos;

Incentivar o brincar que dá oportunidade à criança de escolher livremente o como e com quem quer brincar;

Estimular o trabalho em grupo;

Desenvolver a sensibilidade, o raciocínio lógico, a expressão corporal, a capacidade de concentração; a memória; o cuidado; o capricho e a criatividade;

Ampliar as possibilidades expressivas nas brincadeiras, jogos e demais situações de interação;

Participar de variadas situações de comunicação oral;

Aumentar o repertório de brincadeiras infantis;

Participar de situações de socialização;

Participar de jogos que sejam trabalhadas regras em grupo;

Construir brinquedos e jogos com sucatas;

Produzir trabalhos de Arte utilizando a linguagem do desenho, pintura, da colagem e da criação e construção;

Estabelecer algumas relações entre as Brincadeiras, a Arte na vivência diária.

Estimular a sensibilidade, autoestima e criatividade;

Manipular diferentes materiais;

Aprimorar habilidades de caráter visual e tátil;

Valorizar o interesse pelas próprias produções e de outras crianças;

PRODUTO FINAL:

Esperamos que ao término do projeto as crianças sejam capazes de praticarem em seu cotidiano as brincadeiras e as criações artísticas vivenciadas no decorrer deste projeto.

ESTRATÉGIAS:

O trabalho será desenvolvido através de rodas de conversas, brincadeiras tradicionais, cantigas de roda, pesquisas junto às crianças e as famílias relacionadas ao tema, apresentação de vídeos das brincadeiras e jogos propostos, confecção de brinquedos e jogos com sucatas, montagem de painéis coletivos utilizando diferentes materiais, cantinhos de interesse de faz-de-conta, dramatizações...

RECURSOS:

Materiais diversos: papéis variados, revistas, livros infantis sobre o tema, tintas, giz de cera, barbante, cola, sucatas, brinquedos, tecidos, bolas, bexigas, caixas de papelão, fitas adesivas, lastéx, cds, dvds etc.

AVALIAÇÃO:

Ocorrerá de maneira contínua por meio de observações e registros, tanto individual e coletivo com relação à participação e interesse da turma em realizar, participar e interagir no desenvolvimento das diversas atividades propostas.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

O Trabalho do professor na Educação Infantil / Zilma de Moraes de Oliveira – 2. ed.– São Paulo: Biruta, 2014

Brasil. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica.
Diretrizes curriculares nacionais para a educação infantil / Brasília: Mec, SEB, 2010

Revista Pátio Educação Infantil Ano 1 Nº 1 Abril/Junho 2003




SALA 06
MANHÃ E TARDE 

PROJETO ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL

CEI PARQUE CASA DE PEDRA

Tema do Projeto:
ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL

Duração: Semestral
Público alvo: Minigrupo II
Coordenadora Pedagógica: Cyra Cacau
Professores: Vanderson e Luana

Justificativa:
A escola é um espaço educativo e formador, além de educar e cuidar, tem também o objetivo formar cidadãos capazes de viver nesta sociedade repleta de novas tecnologias e consumismo exagerado. Então, uma das metas a serem atingidas pela escola é a formação de valores e hábitos e entre eles estão os hábitos de  uma alimentação saudável, a qual deveria já vir formada pela família e que muitas vezes isto não acontece. Cabendo ao CEI e posteriormente às EMI’s e EMEF’s, introduzir e firmar esses hábitos sendo que para isso é preciso começar pela própria alimentação oferecida aos alunos nos  horários de lanche,  a qual deve permitir a ele o contato com uma alimentação diversificada e saudável. O professor deve manter o aluno em contato com informações, preferencialmente de forma lúdica, sobre os alimentos a higiene com o corpo e com o ambiente, também orientar os alunos  sobre o exagero que a mídia transmite através de propagandas, desenhos e programas de televisão para aumentar o consumo de muitos alimentos que não são saudáveis e podem prejudicar a saúde.

Objetivo Geral
Promover o consumo de alimentos saudáveis, manterem hábitos de higiene e a consciência de sua contribuição para a promoção da saúde de uma forma atraente, lúdica e educativa.

Objetivos específicos
Estimular bons hábitos alimentares, ressaltando a importância de uma alimentação variada;

Ampliar os conhecimentos sobre os tipos de alimentos;
Identificar os cuidados com a higiene pessoal e dos objetos na preparação dos alimentos e ao sentar a mesa para as refeições;
Identificar e manter os horários para fazer as refeições, valorizando os momentos reservados a elas;
Identificar as cores, textura, formas e quantidades com as diversidades dos alimentos.
Desenvolver a psicomotricidade;
Desenvolver a criatividade;
Estimular o desenvolvimento da linguagem oral;
Estimular o gosto e o hábito pela leitura;
Memorizar e aprender através do lúdico;
Desenvolver a expressão artística;
Levantamento dos conhecimentos prévios das crianças, respeitando-se a faixa etária;
Roda de conversa diária;
Confecção de álbum dos alimentos;
Confeccionar cartazes sobre os alimentos saudáveis e prejudiciais  a saúde;
Jogo da memória com frutas;
Atividades com tinta e modelagem;
Recorte e colagem de figuras de alimentos de  revistas para confecção de um painel;
Apresentar as crianças variedade de frutas, verduras e legumes e comentar sobre a importância dos mesmos para nossa saúde;
Dvd’s e Cd’s  com músicas e histórias infantis relacionados ao tema;
Contação de histórias com fantoches;
Plantio de verduras  em garrafas pet;
Brincadeiras.

Percepção
 visual: esconder uma fruta e a criança deverá adivinhar;
Olfativa: tampar os olhos da criança e ela devera através do olfato advinhar qual é;
Gustativa: experimentar falando se é doce, azeda ou amarga.
Cada criança deverá falar o nome de uma fruta de conhece.
Jogar o dado e ir tirando ou colocando a quantidade de frutas ou legumes que saiu no dado.
Recursos utilizados:
Livros de literatura infantil.
Tintas, pincel, massas de modelagem, papeis diversos, cola, tesoura, garrafas pet. Sementes para plantio;
Material escrito para recorte ( encarte de supermercado, farmácias , lojas, revistas e jornais);
Fantoches;
Jogos;
Alimentos para degustação.

Avaliação
Será realizada de forma contínua e diária, durante o decorrer do projeto através de observações, anotações pelos professores, realizações de intervenções nos momentos das rodas de conversa. Respeitando os limites as vontades das crianças, propondo um projeto prazeroso e obtendo sucesso em sua culminância que será uma salada realizada pelos alunos com os produtos retirados da horta.




                                                                        SALA 07
MANHÃ
      
PROFESSORA : MIRIAN DE PAULA
GRUPO: MGII
PERÍODO DE DURAÇÃO ANO 2017
        

                          

                
JUSTIFICATIVA
O brincar se constitui numa fonte de prazer, mas é concomitantemente fonte de conhecimento e assim concebido faz parte integrante da atividade educativa.
Os jogos e as brincadeiras constituem as principais formas expressivas da criança, são as formas de construção de pensamentos infantis, as situações vivenciadas no jogo e na brincadeira representam a construção de significados, de indagações de hipóteses, de investigação do próprio significado. Enfatiza-se o jogo e a brincadeira enquanto elaboração cognitiva, intimamente relacionada à afetividade e a todas as formas de relação com as pessoas.
O processo de troca, partilha,confronto e negociação, se estabelece no jogo e na brincadeira, gerando momentos de equilíbrio e desequilíbrio propiciando novas conquistas individuais e coletivas. 



 
OBJETIVOS GERAIS
Possibilitar difrentes formas de movimento e expressão das crianças.
Explorar as possibilidades de gestos ritmos corporais para expressarem-se nas brincadeiras e demais situações de interação(RCNEI v3 -pg 27)
Deslocar-se com destreza progressiva no espaço ao andar, correr, pular, etc, desenvolvendo atitudes de confiança nas próprias capacidades motoras.
Explorar e utilizar movimentos de preensão, encaixe, lançamento, etc.
Possibilitar atividades que envolvam as crianças e suas famílias.
Explorar e identificar elementos  da música  para expressar, interagir com os outros e ampliar seu conhecimento de mundo (RCNEI vol3 pg 55)
Reconhecer diferentes sensações produzidas pelo  corpo ( explorar diferentes texturas, sons, cores, sabores, cheiros e ritmos).
Explorar parlendas trava línguas e cantos variados.
Vivênciar diferentes danças.
Transmitir valores de igualdade e respeito entre as pessoas de sexo diferentes e permitir que a criança brinque com as possibilidades relacionadas tanto no papel de homem ou como de mulher (RCNEI vol 2 pg 42)
Ajudar na distribuição de materiais, cuidar de seus pertences e dos pertences do coletivo.
Cuidados com o corpo e formas evitar acidentes
Explorar diferentes posturas coporais, como sentar-se em diferentes inclinações, deitar-se em diferentes posições, ficar ereto apoiado na planta dos pés, com e sem ajuda( RCNEI vol 13, pg.39)
Criar e explorar circuitos com diferentes obstáculos para as crianças andarem na sala e ou no espaço externo .
Brincar de brincadeira com corda (pular cobrinha, passar por cima / por baixo, etc.
Habilidades de observação e atenção.
Hábitos e concentração.
Enriquecer suas experiências .
Estimular  o desenvolvimento sentimentos de respeito e cuidados com o próximo.
Estimular a habilidade de expressar as vivências emocionais.
Desenvolver a coordenação motora e as habilidades físicas básicas força, resistência, velocidade e flexibilidade.
Estimular a cooperação em trabalhos em grupo e de iniciativa.
Utilizar o próprio corpo como meio de comunicação e expressão.



 
ATIVIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS
Jogos pedagógicos ( quebra-cabeças, memória, dominó, etc).
Jogos de sensibilização ( reconhecer objetos com os olhos vendados, reconhecer a voz do colega sem ver).
Jogos competitivos e não competitivos ( gincanas, corridas, saltar obstáculos, barra- manteiga, salto em distância, circuito, boliche, dança das cadeiras, dança da laranja, dança dos animais, etc).
Brincadeiras diversas ( corda, amarelinha, o gato mia, lenço-atras, elefante colorido, escravos de jó, morto e vivo, peteca, bolinha de gude, passa anel, empinar pipas, pega-pega,passa anel, esconde-esconde, duro ou mole, corre cotia, serpente, estátua, mimica, etc).
 
PRODUTO FINAL
Exposição de registros do processo na festa da família .
AVALIAÇÃO
Durante todo o processo
Através de relatos e questionamentos da criança juntamente com a observação e intervenção da professora .
Registro dos processos visndo agir e intervir em relação de como as crianças se comportaram, o que já abiam, os desafios enfrentados.



BIBLIOGRAFIA

RCNEI vol 3
Jogos, brinquedo, brincadeiras e a educação
Editora Cortez  Autora: Tizuko Morchida Kishimoto





SALA 07
TARDE


Cientistas aqui, descobertas acolá… um convite à exploração.
JUSTIFICATIVA
Segundo Gandhy Piorski cada elemento da natureza ativa aspectos específicos no desenvolvimento das crianças. Os brinquedos do fogo são os que sugerem explosão corporal, adrenalina. Os brinquedos da água estimulam o olhar da natureza, bem como a simetria e o equilíbrio. Os brinquedos da terra são aqueles do universo da casa, da família, os que imitam a vida cultural, os que têm contato com a matéria e os de pés no chão, os que sugerem um enraizamento social. Os brinquedos do ar são aqueles que ampliam a visão e os sentidos, que trazem a contemplação, que remetem a uma ideia de leveza e que sugerem um deslocamento social.


 
“Pessoas que conhecem o chão com a boca
 como processo de se procurarem
 essas movem-se de caracóis!
Enfim, o caracol:
 tem mãe de água


avô de fogo
 e o passarinho nele sujará.
Arrastará uma fera para o seu quarto
usará chapéus de salto alto
 e há de ser esterco às suas próprias custas!”
Manoel de Barros, 29 escritos para conhecimento do chão através de S. Francisco Assis, 1966

Justificando, assim, a necessidade de embasar nossa pratica docente com vivencias fundamentais para as crianças familiarizarem com a atuação dos vários elementos, que estão dentro e fora de nós, 

OBJETIVO
Desenvolver atividades sobre Os Quatro Elementos da Natureza (Ar, Fogo, Terra, Água), onde a criança seja autônoma para explorar, experimentar, criar, investigar os elementos da natureza; que possa compartilhar interagir e conviver com o outro e ainda se divertir com as experiências propostas.
Conhecer diferentes processos de transformações de matérias.
Explorar os sentidos.

ATIVIDADES/ PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS/ MATERIAIS
A professora planeja a proposta, separa os materiais, prepara o ambiente, prepara caderno de registro e a câmera. Na reflexão sobre as anotações e as fotos/vídeos usar as pistas que as crianças derem para direcionar esse projeto e pesquisa.
Usaremos diversos espaços do CEi, sala, solário, parque, quintal, refeitório.
Sugestão de passeio: Catavento cultural. http://www.cataventocultural.org.br/
Argila (modelagem/escultura)
Areia fina (colagem)
Sementes (criações e colagens)
Tintas naturais (beterraba, açafrão, urucum, café, amora, espinafre, páprica e terra)
Nuvem artificial
Gelo (como fazer e observação do derretimento)
Luz (arco-íris)
Catavento (confeccionar e observar)
Bexigas (encher, brincar, observar)
Pipas (confeccionar e brincar) – sugestão para o dia da família.
Bolhas de sabão (brincar e fazer)

Sombra (com vela)
Gelatina (processo e sabor)
Carvão (pintura)
Tramas de tecido de algodão (observar e tingimento)
Terrário (Confecção e observação)
Plantação de sementes
Pesquisa e coleta de folhas, sementes, galhos e cascas de árvore despertam nas crianças o senso estético e possibilita um trabalho com formas, linhas e texturas.
Confecção de painel com diferentes folhas e sementes
Objetos que flutuam
Aviões e barquinhos de papel
Coleta, investigação e exploração de materiais naturais (sementes, gravetos, conchas, buchas vegetais, penas, pedras,flores desidratadas)
Petecas (confecção e jogo)

REGISTRO E DOCUMENTAÇÃO




CONCLUSÃO
A finalização do projeto ou o produto final será pensado no decorrer das experiências e observações.
Sugestão: Fazer o pão, o alimento que nutre e fortalece e evidencia a relação com os quatro elementos: terra, água, ar e fogo.

BIBLIOGRAFIA e SITES
Barros,Manoel de. Memórias inventadas: a segunda infância. São Paulo: Planeta do Brasil, 2006.
Barros,Manoel de. Memórias inventadas para crianças.. São Paulo: Planeta do Brasil, 2010.
Dietrich Schiel (org.), textos de Angelina Sofia Orlandi (org.), Sandra Fagionato-Ruffino (org.)...[et al.]. – Explorações em ciências na educação infantil /  São Carlos, SP: Compacta Gráfica e Editora Ltda., 2010.

Dohme, Vania. Ensinando a criança amar a natureza. São Paulo: Informal Editora, 2002.
Klisys, Adriana. Ciencia, arte e jogo: projetos e atividades lúdicas na educação infantil. São Paulo: Peirópolis, 2010.
Lameirão, Luiza Helena Tannuri. Criança brincando: quem a educa?, São Paulo: João de Barro Editora, 2007.
Piorski, Gandhy. Brinquedos do chão: a natureza, o imaginário e o brincar. Editora Peirópolis, 2016.
Schiller, Pam. Ensinar e aprender brincando: mais de 750 atividades para educação infantil. Porto Alegre; Artmed, 2008.

Filmes:

Criança, a alma do negócio. https://www.youtube.com/watch?v=ur9lIf4RaZ4
Artista:

Franz Krajcberg
O artista nasceu em Kozienice, na Polônia, em 1921, mas se naturalizou brasileiro. É pintor, escultor, gravador e fotógrafo. Sua obra reflete a paisagem brasileira, em particular, a floresta amazônica e a constante preocupação com a preservação do meio ambiente. Krajcberg utiliza sempre elementos da flora, em especial, troncos devastados pelas queimadas, que destroem a vida na floresta. Atualmente, tem se dedicado à fotografia. Ele sempre diz: “Quero criar com a natureza, assim como outros estão querendo criar com a mecânica. Não procuro a paisagem, mas o material. Não copio a natureza”.

  




  
O menino que carregava água na peneira
Tenho um livro sobre águas e meninos.
Gostei mais de um menino
que carregava água na peneira.
A mãe disse que carregar água na peneira
era o mesmo que roubar um vento e
sair correndo com ele para mostrar aos irmãos.
A mãe disse que era o mesmo
que catar espinhos na água.
O mesmo que criar peixes no bolso.
O menino era ligado em despropósitos.
Quis montar os alicerces
de uma casa sobre orvalhos.
A mãe reparou que o menino
gostava mais do vazio, do que do cheio.
Falava que vazios são maiores e até infinitos.
Com o tempo aquele menino
que era cismado e esquisito,
porque gostava de carregar água na peneira.
Com o tempo descobriu que
escrever seria o mesmo
que carregar água na peneira.
No escrever o menino viu
que era capaz de ser noviça,
monge ou mendigo ao mesmo tempo.
O menino aprendeu a usar as palavras.
Viu que podia fazer peraltagens com as palavras.
E começou a fazer peraltagens.
Foi capaz de modificar a tarde botando uma chuva nela.
O menino fazia prodígios.
Até fez uma pedra dar flor.
A mãe reparava o menino com ternura.
A mãe falou: Meu filho você vai ser poeta!
Você vai carregar água na peneira a vida toda.
Você vai encher os vazios
com as suas peraltagens,
e algumas pessoas vão te amar por seus despropósitos!

Manoel de Barros





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