PROJETO POLITICO PEDAGÓGICO 2017 (EM ANALISE)





PREFEITURA DO MUNICIPIO DE SÃO PAULO
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO
DIRETORA REGIONAL DO JAÇANA/ TREMEMBÉ


CENTRO DE EDUCAÇÃO INFANTIL
PARQUE CASA DE PEDRA

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

2017

“A tarefa do educador moderno não é podar as selvas, mas sim regar os desertos.” (C. S. LEWIS)


 



SUMÁRIO









     
a)    IDENTIFICAÇÃO E LOCALIZAÇÃO:

DIRETORIA REGIONAL DE EDUCAÇÃO JAÇANÃ/TREMEMBÉ
CEI PARQUE CASA DE PEDRA
ENDEREÇO: Rua Canto do Engenho, 288
BAIRRO – PARQUE CASA DE PEDRA
CEP. 02322 – 210
DRE. JACANÃ/TREMEMBÉ
TELEFONE (11) 2204 1092/ 2953 3650
E.H. 16.10.69.125.000000
NIVEL DE ENSINO: Educação Infantil

Dados institucionais:
INÍCIO DE ATIVIDADE: 01/07/1981

b) HISTÓRICO:

A creche, como era chamada no início da sua criação na cidade de São Paulo, foi inaugurada em 1981 e atendia crianças de 4 meses a 6 anos e 11 meses. Era bem menor em relação a espaço físico e funcionários. Em 1990 recebeu a primeira reforma e foram ampliados os seus espaços (salas e refeitório). A instituição tinha a finalidade principal em atender as crianças das mães trabalhadoras e menos favorecidas, para isso, era feita uma triagem, com visitas às casas das famílias a fim de verificar esta necessidade de cuidados e oferecer a vaga.
A proposta era principalmente de cuidados assistencialistas às crianças (banho, alimentação, sono), não havia material pedagógico disponível e muitos professores acabavam comprando matérias do próprio salário. Todo tipo de trabalho era feito por todos os funcionários da instituição, inclusive pelos professores, que faziam limpeza, alimentação, lavagem de fraldas de panos e faxinas nas “Reuniões de Grupo”, o que chamamos hoje de Reuniões Pedagógicas.
Em 2003, houve a transferência das creches conveniadas da Secretaria Assistência Social- SAS, para a Secretaria Municipal de Educação- SME e ofereceu formação aos profissionais que trabalhavam com as crianças e bebês (ADI- Magistério) e em 2004, estes passaram a deter o cargo de Professores de Educação Infantil. (Relato das Professoras Marine e Iracema).

II- ESTUDO DIAGNÓSTICO DA COMUNIDADE ATENDIDA E DO TERITÓRIO ONDE A UNIDADE EDUCACINAL ESTÁ INSERIDA.

 

a)      PERFIL SÓCIO CULTURAL DAS CRIANÇAS MATRICULADAS NA U.E. E DAS RESPECTIVAS FAMÍLIAS.
                                   
A partir de questionário próprio entregue às famílias dos alunos, gráficos anexados no final deste documento, permitem a visualização da realidade social e cultural de nossas crianças:

CEI PARQUE CASA DE PEDRA
QUESTIONÁRIO – LEVANTAMENTO DE DADOS/COMUNIDADE ESCOLAR - 2017

Senhores Pais/Responsáveis,
O CEI Parque Casa de Pedra necessita conhecer melhor a sua comunidade, por isso estamos propondo este questionário para conhecer as suas necessidades, seus costumes, hábitos de cultura, etc. ,tendo como propósito a elaboração de projetos que possam auxiliá-los na educação e desenvolvimento das crianças. As informações serão sigilosas: não serão divulgadas para nenhuma outra instituição e não serão usadas para nenhum outro fim. Desde já agradecemos sua valiosa colaboração!

ALUNO:________________________________________________________SALA:___
A) O que significa CEI para você e sua família?
    (     ) Um lugar seguro para deixar meus filhos
    (     ) A primeira escola que educa e cuida de seu filho
    (     ) Creche com várias mulheres para cuidar das crianças
    (     ) Outro. Qual?________________________________________________

B) Você está satisfeito com o horário de atendimento desta unidade?
                (     )Sim                  (     )Não
Sugestões de horário para   2018:_______________________________________

FAMÍLIA
1)       A criança mora com: os pais(     )           seus avós(     )         só com a mãe(     )
só com o pai(     )                        tias(     )        outros parentes(     )


2) Os pais da criança são:         casados(     )    separados (     )             vivem juntos (     )

3) Quantos filhos tem o casal? ___________________________________________

4) Quais as idades dos filhos?___________________________________________

5) Pai ou a mãe tem filhos de outros relacionamentos:
só o pai            tem(     )   só a mãe tem(     )     o pai e a mãe(     )         nenhum dos dois(     )

6) Quantas pessoas vivem em sua casa, inclusive você? ____________________

7) Qual é a religião que predomina na residência? __________________________


                                               HABITAÇÃO E ARREDORES

8)- Vocês residem em casa:
(     )     própria              (     )     Alugada                        (     )     Cedida

Se própria, o terreno foi:
 (     )    comprado                     (     )     cedido              (     )     outros

9)- Qual o número de cômodos? (Coloque a quantidade dentro dos parênteses):
Quartos            (     )     Cozinha            (     )     Sala(     )          Banheiro(     )    Copa(     )
Garagem(     )

10)- Sua casa possui?
Água encanada             (     ) Sim                      (     ) Não
Esgoto                         (     ) Sim                      (     ) Não
Luz Elétrica                  (     ) Sim                      (     ) Não

11)-Seu bairro possui?
(     ) Creche                                        (     ) Mercado/Padaria
(     ) Posto de saúde                            (     ) Área de lazer
(     ) Transporte público                        (     ) Lojas

CULTURA E LAZER
12)- Os pais têm hábito de ler?
(     ) Sim                      (     ) Não

Se sim, qual tipo de leitura?
(     ) Livros       (     ) Revistas   (     ) Jornais                 (     ) Gibis

Com que frequência?
(     )Diariamente                       (     )Semanalmente       (     )De vez em quando

13)- Costumam ler histórias para seu(s) filho(s)?
 (     ) Sim                     (     ) Não


14)- Costumam contar histórias para seu(s) filho(s) mesmo sem livros?
(     ) Sim                      (     ) Não

15) Costumam brincar com os filhos?     (      ) Sim                    (     ) Não
      Se sim, que tipo de brincadeiras? ___________________________

16)- Pais e filhos tem acesso ao uso de computador?
(     ) Sim                      (     ) Não
Se sim, onde?
(     ) em casa   (     ) em Lan House      (     ) em serviço           (     ) em TeleCentros
(     ) em casa de amigos e/ou parentes

17)- Costuma sair com a família nos finais de semana?
(     ) Sim                      (     ) Não
Se sim, quais locais costumam freqüentar?

Praças(     )      Teatros(     )      Parques(     )     Supermercados (     )    
Shopping(     )   Templos religiosos (igrejas, salões, etc(     )
Cinemas(     )    Casa de amigos/parentes(     )


18)- O que o pai ou a mãe costumam fazer nos momentos de folga?
(     ) Ler                       (     ) Praticar esportes   (     ) Dançar     (     ) Dormir                 
(     ) Visitar parentes/amigos     (     ) Sair com a família
(     ) Outros     
O que? ____________________________

19)- Costuma viajar com a família?
Sim      (     )                 Não      (     )                 Às vezes          (     )

Se sim, com qual meio de transporte?
Carro    (     )                 Ônibus  (     )                 Avião    (     )

Com qual frequência?
(     ) uma vez por ano   (     ) mais de uma vez por ano  (     ) nos finais de semana
(     )raramente



                                   PERFIL SÓCIO-CULTURAL-FINANCEIRO

20) Qual o grau de escolaridade do pai?
 (     ) Primário/ Fundamental 1              (     ) Completo             (     ) Incompleto
(     ) Ginásio/Fundamental 2                 (     ) Completo             (     ) Incompleto
(     ) Colegial/Ensino Médio Normal       (     ) Completo             (     ) Incompleto
(     ) Colegial/Ensino Médio Técnico      (     ) Completo             (     ) Incompleto
Se técnico, qual? __________________________________________________________
(    ) Faculdade/Ensino Superior             (     ) Completo             (     ) Incompleto
Qual a graduação (Curso)? ____________________________________

21) Qual o grau de escolaridade da mãe?
(     ) Primário/ Fundamental 1               (     ) Completo             (     ) Incompleto
(     ) Ginásio/Fundamental 2                 (     ) Completo             (     ) Incompleto
(     ) Colegial/Ensino Médio Normal       (     ) Completo             (     ) Incompleto
(     ) Colegial/Ensino Médio Técnico      (     ) Completo             (     ) Incompleto
Se técnico, qual? ________________________________________________________
(    ) Faculdade/Ensino Superior             (     ) Completo             (     ) Incompleto
Qual a graduação (Curso)?  _______________________________________________

22) Qual a profissão do pai? _______________________________________________
Está empregado atualmente?      (     ) Sim                     (     ) Não

23) Qual a profissão da mãe? __________________________________________
Está empregada atualmente?      (     ) Sim                     (     ) Não

24) Qual a renda aproximada da família?

Menos de         R$ 1.000,00                             (     )
Entre                R$ 1.000,00 e R$ 1.500,00        (     )
Entre                R$ 1.500,00 e R$ 2.000,00        (     )
Mais de                        R$ 2.000,00                             (     )




b)     O MAPEAMENTO DOS EQUIPAMENTOS DE SAÚDE, ESPORTE, LAZER E CULTURA DA REGIÃO ONDE ESTÁ INSERIDA A U.E., NA PERSPECTIVA DE ARTICULAÇÃO DA REDE DE PROTEÇÃO SOCIAL.

A escola está inserida no bairro Jardim Joamar, em frente ao AMA e UBS Jardim Joamar, na qual regularmente estas instalações de saúde fazem um trabalho de parceria junto ao CEI, com palestras de temas variados às famílias, vacinação, tratamento e material odontológico gratuitos. Outras instalações de saúde são o Hospital São Luis Gonzaga e Hospital São Paulo, mas a maior parte da nossa clientela é atendida na UBS Jardim Joamar.
O bairro não dispõe de muitas áreas de lazer, ficando restrito ao CEU Jaçanã e praça com aparelhos de ginástica. Por acesso com meio de transporte, temos os Shoppings Center Norte, Shopping Tucuruvi, Shopping Santana Park, Shopping D, os Clubes Jardim São Paulo e Guapira, Teatro Jardim São Paulo, Horto Florestal, SESC Santana, Clube dos Japoneses, Parque da Juventude, Zoológico de Guarulhos, Museu da Penitenciária e Núcleo Pedra Grande.

III. CONCEPÇÃO DE CRIANÇA, INFÂNCIA E DE EDUCAÇÃO INFANTIL, DE ACORDO COM AS DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS.


Primeira etapa da educação básica, oferecida em creches e pré-escolas, às quais se caracterizam como espaços institucionais não domésticos que constituem estabelecimentos educacionais públicos ou privados que educam e cuidam de crianças de 0 a 5 anos de idade no período diurno, em jornada integral ou parcial, regulados e supervisionados por órgão competente do sistema de ensino e submetidos a controle social. Segundo as Diretrizes, é obrigatória a matrícula na Educação Infantil de crianças que completam 4 ou 5 anos até o dia 31 de março do ano que ocorrer a matrícula. A jornada pode ser em tempo parcial, de no mínimo quatro horas diárias e em tempo integral, com duração igual ou superior a sete horas diárias, compreendendo o tempo total que a criança permanece na Instituição.
Desta forma, entendemos assim que:

Foi a partir da Idade Moderna que as crianças passaram a ser vistas como um ser social, assumindo um papel central nas relações familiares e na sociedade, tornando-se um de respeito, com características e necessidades próprias. É durante o processo de aquisição do conhecimento ela deve ser vista como um ser pleno, cabendo a ação pedagógica reconhecer suas diferenças e construir sua identidade pessoal. Para isso, é preciso pensar em formas lúdicas e criativas que possam estimular a criatividade e a imaginação da criança.
É através do lúdico que podemos fazer isso, pois é através da brincadeira que a criança passa a conhecer a si mesma e o mundo que faz parte. Brincar caracteriza a educação infantil, afinal é brincando que a criança conhece a si e ao mundo. O brinquedo ajuda na assimilação das regras de convivência e de comportamento.
O desenvolvimento e o processo de aprendizagem estão ligados ao meio social em que a criança vive e tem acesso aos materiais culturais. E é na escola que ela que ela vivenciará trocas de experiências e aprendizagem ricas em afetividade e descobertas.

Nosso CEI recebe bebês e crianças pequenas de 1 (zero) a 4 (quatro) anos completos no final do ano e constitui-se em local coletivo privilegiado para a vivência das infâncias. O termo “privilegiado” é utilizado, por ser um espaço pensado com e para todos os atores sociais de pouca idade: bebês e crianças, meninos e meninas, pobres e ricos(as), negros(as), brancos(as) e indígenas, brasileiros(as) e estrangeiros(as), paulistanos(as) e migrantes,  sejam eles(as)  deficientes, com distúrbios globais do desenvolvimento, altas habilidades/superdotação ou não. Consideramos de suma importância compreender o contexto sociocultural das infâncias e suas especificidades na sociedade contemporânea, para constituir práticas educativas autorais e adequadas às necessidades e interesses das crianças e suas famílias. Isso somente se efetiva na aproximação das relações com as famílias e comunidade por meio do diálogo e respeito mútuo entre os espaços educativos e a rede de relações em que as crianças estão inseridas.

IV. FINALIDADE E OBJETIVOS


Nosso trabalho é pautado:

Ø  no respeito aos diretos dos bebês e crianças e nos princípios da observância das características e singularidades da região que atendemos, na perspectiva dos sujeitos e culturas, partir das variáveis relacionadas à classe social, etnia, raça, religião, condição socioeconômica e gênero, a relação indissociável entre proposta pedagógica e o espaço físico;
Ø  A relação indissociável entre proposta pedagógica e espaço físico, entendendo o espaço como elemento que concretiza a pedagogia da Infância à medida que, cotidianamente, vai se construindo diferentes ambientes que considerem todas as dimensões humanas potencializadas nas crianças;
Ø  A atuação intencional das educadoras e dos educadores na constituição dos ambientes, na organização dos tempos e na seleção e organização dos brinquedos, materiais e objetos permite que as relações e as interações entre adultos, bebês e crianças sejam promotoras do desenvolvimento de autonomia e de aprendizagens.  (Padrões Básicos de Qualidade na Educação Infantil Paulistana);
Ø  No desafio da parceria entre Educadores/ Educadoras- Famílias / Comunidade, considerando as diferenças culturais, especificidades, limites e possibilidades, em espaços produtores de diálogo, a fim de fortalecer os vínculos que serão construídos ao longo da sua permanência no CEI;
Ø  O desafio da interação e do diálogo e transparência entre as equipes: gestora, docente e de apoio, pois sabemos que é imprescindível para um trabalho coletivo e coerente, valorizando lhes cada um em suas especificidades e proporcionado as condições necessárias ao desenvolvimento de seu trabalho com segurança, recursos necessários e apoio aos seus pares.


Neste sentido, nossos objetivos são:

Ø  Assegurar uma infância feliz, de liberdade e saudável como tempo de vida e o respeito às diferentes maneiras de viver este período e as necessidades e ritmos individuais;
Ø  Garantir a educação em sua integralidade, entendendo o cuidado como indissociável do processo educativo;
Ø  Oferecer brincadeiras e Interações (crianças, adultos, ambientes e materiais) ocupando a maior parte do tempo em que permanecem na Unidade;
Ø  Propiciar participação, escolha, decisão, recolhimento, individualidade, descanso, momentos para experiências coletivas e em pequenos grupos;
Ø  Planejar espaços alegres, acolhedores e coloridos que instiguem as crianças a desenvolverem a sensibilidade estética;
Ø  Contemplar a participação cotidiana dos bebês e crianças no planejamento dos diferentes tempos na Unidade;
Ø  Respeitar a diversidade étnico-racial, de gênero e sexualidade, socioeconômica, religiosa, linguística e cultural;
Ø  Problematizar o cotidiano das crianças e bebês para o convívio com adultos sensíveis e disponíveis às culturas infantis;
Ø  Reconhecer, valorizar, respeitar a interação das crianças com as histórias e as culturas africanas, afro-brasileiras, bem como o combate ao racismo e à discriminação;
Ø  Possibilitar a utilização de gravadores, projetores, computadores, máquinas fotográficas e outros recursos tecnológicos e midiáticos
Ø  Inteirar e integrar, as famílias não só nós momentos deliberativos, pontuais, mas sim, no acompanhamento partilhado do desenvolvimento da criança;
Ø  Atender a todos os funcionários do CEI de forma transparente, democrática e compartilhada, na tentativa de afinar a diversidade de olhares existente entre gestão e educadores.


“A missão que corresponde ao educador é permitir que a criança desenvolva sua própria forma de ser e inclusive incentivá-la a ter o costume de agir por iniciativa própria.”
ROMANO GUARDINI, Las etapas de la vida:
Su importância para la ética y la pedagogía




V. PLANO DE GESTÃO E ORGANIZAÇÃO, INDICANDO AS AÇOES QUE GARANTIRÃO AS CONDIÇÕES PARA O ATENDIMENTO DE QUALIDADE À COMUNIDADE EDUCACIONAL E A EFETIVAÇÃO DA GESTÃO DEMOCRÁTICA, DE ACORDO COM A LEGISLAÇAO VIGENTE.


·         Efetivar um registro que expresse as intenções pedagógicas nas vivências propostas, com base na escuta efetiva das crianças e dos bebês, explicitando as aquisições e conquistas das crianças e dos bebês, individualmente e coletivamente, por meio diferentes formas de registros;
·         Estabelecer uma rotina de trabalho para que a criança e o bebê tenham suas necessidades e interesses atendidos prioritariamente, independente de “responsabilidades”;
·         Aquisição de materiais que tenham relação direta com os resultados pedagógicos da escola mediante consulta previa dos educadores;
·         Sistematizar os dados existentes na Unidade, bem como coletar dados faltantes, para que possam efetivamente compor o Projeto Pedagógico da Unidade;
·         Efetivar uma equipe gestora que atenda, amplamente e com qualidade, as demandas apresentadas pela comunidade escolar, a fim de garantir atendimento, informação, acolhimento e recursos necessários, na busca por consolidação da equipe escolar e procedimentos que levem sempre, em primeiro lugar o bem estar e atendimento à criança;
·         Reestruturar as formas de comunicação à comunidade a fim de garantir efetivamente o contato com a informação desejada seja por bilhete, blog, e-mail ou por telefone, como também estreitar a relação escola-família;
·         Oportunizar momentos de diálogos entre os segmentos da Unidade Escolar, bem como a comunidade.
·         Administrar as variáveis que poderão interferir na execução do plano, garantindo o atendimento da criança e do bebê com sucesso e qualidade;
·         Acordos e parcerias de cooperação técnica: podem ser firmados com outras escolas da rede ou particulares, faculdades, universidades, empresas, organizações governamentais e  não-governamentais, dentre outras;
·         Oferta de espaços alternativos para entrega e retirada das crianças pelos responsáveis, bem como opção destes de maior contato com os professores na entrega das crianças nas salas de aula;
 “A criança é capaz de apreciar a companhia dos demais, através de suas experiências da alegria e da liberdade de ação em um ambiente seguro e sem pressa [...], A criança é protagonista ativa da sua aprendizagem, a qual é motivada pela sua curiosidade, pela vontade de explorar e pela alegria da sua autorrealização. [...] Enquanto os educadores interagem, trocam experiências com as crianças e observam suas atividades, conseguem entrar no mundo e na forma de pensar da criança. E algo ainda mais importante, as crianças sentem que suas explorações, suas perguntas, pensamentos e atividades fazem sentido.”

VI. ARTICULAÇAO DA GESTÃO DA UNIDADE EDUCACIONAL COM OS ÓRGÃOS AUXILIARES: CONSELHO DE CEI, ASSOCIAÇÃO DE PAIS E MESTRES.

·         Oportunizar momentos de diálogos e meios de informações para a compreensão das instâncias colegiadas: Conselho de CEI e A.P.M., disponibilizando, em local acessível a todos os funcionários da Escola, as pautas das reuniões permitindo a reflexão e a discussão dos temas abordados com os pares, antes da reunião;
·         Intensificar o diálogo com a comunidade, despertar no cidadão a consciência crítica e estimular a participação de todos.
·         Criar um ambiente propício que estimule trabalhos conjuntos, envolvendo pais, alunos, professores, funcionários e outras pessoas da comunidade na administração escolar.
·         Refletir sobre a prática cotidiana para que as pessoas tenham a oportunidade de elaborar ideias e atuar de forma consciente.
·         Fixar a pauta dos assuntos a serem tratados em local acessível a todos os funcionários da Unidade Educacional, com antecedência, para análise e encaminhamentos da pauta aos representantes do CEI;
·         Tratar os conceitos, função das assembleias;
·         Disponibilizar bilhetes informativos nas agendas dos alunos com as decisões após as assembleias;
·         Tratar da importância e fins das Assembleias na 1ª Reunião de Pais e Responsáveis. 

VII. FORMAS DE ORGANIZAÇÃO DA UNIDADE EDUCACIONAL: ESPAÇOS, AMBIENTES, MATERIAIS, TEMPOS E INTERAÇÕES.


O cotidiano da educação infantil é marcado por interações entre crianças e adultos, ideias e experiências que acontecem em diferentes ambientes e momentos, consolidando um fazer pedagógico que deve primar pelo respeito às infâncias. Nessa perspectiva, as brincadeiras e as interações destacam-se como eixos curriculares para o planejamento de toda ação pedagógica, referendando as experiências e a produção das culturas infantis.
Os ambientes devem promover experiências significativas entre os bebês, crianças e educadoras e educadores tendo como pressuposto o desenvolvimento da solidariedade, da justiça, do respeito ao outro, do lúdico, da criatividade, da autonomia e do imaginário.
A organização dos tempos na Educação Infantil requer que as educadoras e educadores componham um coletivo reflexivo para a construção de práticas temporais que estejam alinhadas à garantia do direito de meninas e meninos vivenciarem experiências que sejam integradas e que lhes permitam o contato com diferentes linguagens, desenvolvimento e acolhimento de suas manifestações expressivas, conhecimento sobre o mundo, as pessoas e o que compõem a vida humana. Dessa forma, a organização do tempo e dos espaços em nosso CEI, privilegia as relações com as crianças com a mesma idade e também de faixas etárias diferentes, suas escolhas e autonomia, acessibilidade aos materiais, o deslocamento pelas salas e outras dependências.
É a partir do encontro com o outro, com o meio e das possibilidades que o espaço e os materiais apresentam que meninos e meninas percebem o outro, o mundo e as coisas, elaborando suas hipóteses e teorias próprias da primeira infância. Consideramos que os bebês e as crianças aprendem o tempo todo, com tudo aquilo que está a sua volta, que a postura ou relação corporal dos adultos ao interagir com as crianças pode facilitar ou dificultar as aprendizagens, diálogos e interações sociais. Desta forma, nossa linha de tempo foi ressignificada, garantindo os espaços externos (parque, solário e quintal) diariamente às nossas crianças, assim como a importância da
     interação dos diferentes agrupamentos nestes espaços.  Todos os espaços do CEI podem ser considerados como oportunidades de desenvolver ricas experiências junto às crianças e bebês.
O planejamento, a seleção e a organização dos brinquedos e materiais, são fundamentais e fazem parte do compromisso dos educadores e educadoras de garantir condições para que as crianças se desenvolvam de forma criativa e prazerosa.
Consideramos como premissa para o desenvolvimento do trabalho com qualidade, a        escolha democrática dos brinquedos e dos materiais, sua quantidade adequada, durabilidade, variedade (objetos diversos, papéis, tintas, riscantes, tecidos coloridos, argila, massa para modelagem, recursos midiáticos, livros infantis, objetos sonoros e instrumentos musicais).
Após estas reflexões realizadas com o grupo de professoras e coordenação pedagógica, o grupo produziu o seguinte registro em relação a questão: “Para a qualidade do trabalho coletivo, o que devemos privilegiar, considerar, proporcionar em relação à organização”:
Ø  Do Tempo: Deve-se pensar no interesse das crianças e dos bebês nas atividades propostas, ou seja, a rotina deve ser flexível para atender os interesses dos alunos;
Ø  Dos Espaços: As atividades proporcionadas para as crianças e bebês devem adaptar-se aos espaços do CEI, porém, os espaços devem ser modificados constantemente ou melhorados, atraindo assim o interesse de todos e todas;
Ø  Das Interações: Durante o planejamento deve-se pensar e proporcionar atividades que favoreçam as interações entre as crianças e seus pares, nas faixas-etárias: crianças e crianças e crianças e adultos.

VIII. QUADROS DE RECURSOS HUMANOS COM CARGOS FUNÇÕES                                                                                     a)    Docentes


NOME
R.F.
CARGO
ESCOLARIDADE
HORÁRIO TRABALHO
1
622.351.6/1
ANA MARIA JANUARIO
PROF. DE ED. INFANTIL
SUPERIOR
07h00 às 13h00
2
774.944.9/3
BRUNA SOARES PEREIRA BARCELOS
PROF. DE ED. INFANTIL
SUPERIOR
13h00 às 19h00
3
810.692.4/2
CARLA CRISTINA
BOTTA
PROF. DE ED. INFANTIL
(contratada)
SUPERIOR
13h00 às 19h00
4
836.927.5/1
CÉLIA MARTINS DA COSTA
PROF. DE ED. INFANTIL
SUPERIOR
07h00 às 13h00
5
698.557.2/2
CRISTIANE VIEIRA BRITO
PROF. DE ED. INFANTIL
SUPERIOR
07h00 às 13h00
6
711.720.5/2
CRISTINA SOSSAI
PROF. DE ED. INFANTIL
SUPERIOR
07h00 às 13h00
7
823.446.9/1
FLAVIA AP. DE ALMEIDA ALBERTO
PROF. DE ED. INFANTIL
SUPERIOR
13h00 às 19h00
8
757.094.5/1
IULIANA SUBA DA SILVA ALVES BRASIL TONIOLO
PROF. DE ED. INFANTIL
SUPERIOR
07h00 às 13h00
9
674.113.4/3
JOSILENE MODESTO DA COSTA
PROF. DE ED. INFANTIL
SUPERIOR
07h00 às 13h00
10
822.285.1/1
JOSIVANIA ALEXANDRE DA SILVA DOURADO
PROF. DE ED. INFANTIL
SUPERIOR
13h00 às 19h00
11
805.529.7/2
KELLY APARECIDA DE SOUTO FERREIRA
PROF. DE ED. INFANTIL
SUPERIOR
13h00 às 19h00
12
773.252.0/2
LUANA MARIN DOS SANTOS
PROF. DE ED. INFANTIL
SUPERIOR
13h00 às 19h00
13
823.453.1/1
LUCIMARA DA SILVA
PROF. DE ED. INFANTIL
SUPERIOR
13h00 às 19h00
14
609.366.3/1
MIRIAN DE PAULA VASCO DOS SANTOS
PROF. DE ED. INFANTIL
SUPERIOR
07h00 às 13h00
15
749.435.1/1
NORMA HELENA GUIA PEREIRA DA SILVA
PROF. DE ED. INFANTIL
SUPERIOR
07h00 às 13h00
16
814.112.6/2
OLGA
MARIA VIEIRA

PROF. DE ED. INFANTIL
(contratada)
SUPERIOR
07h00 às 13h00
17
781.629.4/2
PAOLA XAVIER BAPTISTA SANTOS
PROF. DE ED. INFANTIL
SUPERIOR
13h00 às 19h00
18
818.102.1/1
PATRICIA CORREA SANTOS
PROF. DE ED. INFANTIL
SUPERIOR
07h00 às 13h00
19
781.549.2/2
POLIANA DA SILVA MARTINS
PROF. DE ED. INFANTIL
SUPERIOR
13h00 às 19h00
20
818.057.1/1
PRISCILA ALVES SILVA MORAES
PROF. DE ED. INFANTIL
SUPERIOR
13h00 às 19h00
21
815.823.1/1
PRISCILA LUZIA LEITE SOUZA OLIVEIRA
PROF. DE ED. INFANTIL
SUPERIOR
07h00 às 13h00
22
743.953.9/1
REGINA APARECIDA GERALDO
PROF. DE ED. INFANTIL
SUPERIOR
07h00 às 13h00
23
556.151.5/2
ROSANGELA
LIMA LEITE
CAMILO
PROF. DE ED. INFANTIL
SUPERIOR
07h00 às 13h00
24
730.313.1/3
SHIRLEY REGINA BALAZS CARNEIRO
PROF. DE ED. INFANTIL
SUPERIOR
13h00 às 19h00
25
744.863.5/1
THAIS DE MELO GONZALES
PROF. DE ED. INFANTIL

SUPERIOR
13h00 às 19h00
26
817.066.5/1
VALERIA AFO NAVARRO NASCIMENTO
PROF. DE ED. INFANTIL
SUPERIOR
07h00 às 13h00
27
836.957.7/1
VALERIA REGINA ANDREOTTI
PROF. DE ED. INFANTIL
SUPERIOR
13h00 às 19h00
28
807.357.1/1
VANDERSON TEODORO DA SILVA
PROF. DE ED. INFANTIL
SUPERIOR
07h00 às 13h00
29
724.553.0/2
VANESSA MARASSATTI
PROF. DE ED. INFANTIL
SUPERIOR
13h00 às 19h00
30
823.359.4/1
WANDERLY GARCIA BARUEL
PROF. DE ED. INFANTIL
SUPERIOR
13h00 às 19h00



































































































          b)   Equipe de Apoio

NOME
R.F.
CARGO
ESCOLARIDADE
01
GEISA MARIA GOMES DA CUNHA MENDES
516.000.6/3
A.T.E I
SUPERIOR
02
ÁLICE MICHELE DA C. AGUIAR
774.715.2/1
A.T.E I
SUPERIOR
03
JOÃO ROQUE COELHO
738.843.8/2
A.T.E I
SUPERIOR
04
MARIA VILMA SILVA SOUZA
775.08970/1
A.T.E I
SUPERIOR
05
FABIANA BERALDO

781.460.7/1
ATE I
ENSINO MÉDIO
05
MARIA LUCIVANDA CARVALHO DE ALMEIDA
713.085.61/2
AGENTE ESCOLAR
ENSINO MÉDIO
06
RENATA MOREIRA DE SOUZA
681.710.6/1
AGENTE ESCOLAR
ENSINO MÉDIO
08
CLAUDIA C. CAETANO
713.613.7/1
AGENTE ESCOLAR
SUPERIOR CURSANDO
09
ADINAYDE DO NASCIMENTO
579.540.1/2
AGENTE DE APOIO
ENSINO MÉDIO
10
MARIA ALICE PEREIRA
612.394.5/2
AGENTE DE APOIO
ENSINO MÉDIO
11
MARCOS PAULO DIAS
504.052.3/2
AGENTE DE APOIO VIGIA
ENSINO FUNDAMENTAL II
INCOMPLETO
12
SEBASTIÃO JOSE BATISTA
698.051.1/1
AGENTE DE APOIO VIGIA
ENSINO MÉDIO






































   b)   Equipe Gestora 
  
CARGO
NOME
CATEGORIA


RF
Diretor de Escola
VANESSA MENDES

Efetivo
694.422.1/3



Assistente de Diretor de Escola
  ROSANGELA
BALLARIS
Efetivo
675.866.5/1

Coordenador Pedagógico
CYRA CRISTINA CACAU FERRO
Efetivo
591.128./2





 






IX. PARCERIA DA UNIDADE EDUCACIONAL COM AS FAMÍLIAS


Para este ano de 2017, em relação ao atendimento às famílias, na entrada das crianças e bebês, as famílias/ responsáveis que desejarem, continuarão levando as crianças até as suas respectivas salas, pois sabemos que é necessário oferecer espaços produtores de participação, diálogo e escuta cotidiana entre família e educadores, fortalecendo vínculos que serão construídos entre todos. Além disso, é imprescindível a relação efetiva com a comunidade local e a constituição de mecanismos que garantam a gestão democrática e a consideração dos saberes da comunidade, considerando as suas diferenças culturais, especificidades limites e possibilidades. Para tanto, é preciso a presença de educadores respeitosos, afetuosos, curiosos e interessados e que atuem como observadores participativos.
Tencionamos preparar uma Festa Regional junto às crianças no mês de junho para que estas e suas famílias apreciem e participem do trabalho pedagógico desenvolvido no CEI, oportunizando uma das comemorações ao Dia da Família, proposto em calendário e dar continuidade ao Projeto de Empréstimo de Livros a partir do mês de abril, após a primeira reunião de Pais e mestres, quando apresentaremos o Projeto às famílias de nosso alunos.
A escola dispõe de um blog que traz um recorte das vivências infantis no cotidiano do CEI, através de vídeos, fotos, textos, projetos, além de textos informativos, pautas de reuniões e o próprio Projeto Político – Pedagógico. As reuniões de educadores e responsáveis são bimestrais e programadas em Calendário Escolar, sem suspensão de atividades, oferecidas em dois horários, às 7h00 e às 18h00, a fim de possibilitar maior participação e acolhimento das famílias.
As Reuniões de Conselho de CEI e APM, também previstas em Calendário, são oferecidas em horários alternados (horário do almoço e final de período) e com convocações prévias.

X. Proposta Curricular e as Práticas Pedagógicas.


Resolução CNE/CEB nº 5/,- Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação Infantil.

As Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil aponta que a proposta pedagógica das instituições de Educação Infantil deve ter como objetivo garantir à criança acesso a processos de apropriação, renovação e articulação de conhecimentos e aprendizagens de diferentes linguagens, assim como o direito à proteção, à saúde, à liberdade, à confiança, ao respeito, à dignidade, à brincadeira, à convivência e à interação com outras crianças.
Essas e outras “linguagens” (já que “as crianças tem múltiplas linguagens já comentadas por Malaguzzi, e traduzidas no Livro “As cem linguagens da Criança” (Edwards, Gandini e Formam, 1999) são consideradas em nosso currículo e inclusas na rotina das crianças de diversas formas.
Na nossa proposta curricular temos em vista também a formação do professor da primeira infância considerando a importância da reflexão sobre a própria prática com vistas ao seu aprimoramento.

Um currículo expressa uma concepção do que é conhecimento e uma concepção do processo educacional enquanto espaço de intercâmbio vital e cultural, de pesquisa e também de aperfeiçoamento dos professores. (RICHTER; BARBOSA, 2010)

As Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Infantil evidenciam também, que as instituições de educação infantil devem cumprir suas funções para garantir o bem-estar das crianças, das famílias e dos profissionais: a função social, política e pedagógica.
Temos como pressupostos que o espaço do CEI deve acolher às famílias e às crianças em sua integralidade. Neste sentido, avaliamos, assim como propõe este documento, que a nossa escola tem um importante papel na construção de valores e no aprendizado do convívio com as diferentes culturas além de ser um lugar privilegiado de convivência entre crianças e adultos.

Assim, como um currículo vivo e em movimento, os conteúdos a serem construídos que envolvem as várias linguagens da criança, está alicerçado nas práticas destas mesmas crianças em sua comunidade, nas suas relações familiares, sem perder de vista que estas fazem parte de uma determinada realidade social e cultural.
Os Indicadores de qualidade da educação infantil paulistana salientam que:

Bebês e crianças têm seu jeito próprio de ver o mundo, seus choros, seus olhares, suas hipóteses, culturas e brincadeiras. São cheios de movimento e histórias, relacionam-se com o tempo de uma forma diferente, já que conseguem viver intensamente cada minuto criando, explicando, imaginando, sonhando e, sobretudo, brincando. (SÃO PAULO, 2012, p. 63).

Partindo destes pressupostos, pensamos coletivamente numa nova forma de planejar as ações para e com as crianças considerando e tendo como nosso FOCO DO PROJETO POLÍTICO – PEDAGÓGICO:
·         A relação intrínseca entre cuidar/educar;
·         O brincar e as relações como papeis centrais no processo de aprendizagem;
·         A voz da criança como fundamento na organização e condução da proposta pedagógica;
·         O percurso educativo e as vivências lúdicas através da Pedagogia de  Projetos de Trabalho e contextualizados nos Planejamentos Semanais por meio das diferentes linguagens;
·         O contexto lúdico e dinâmico organizado para que os desejos e necessidades de bebês e crianças sejam garantidos considerando os eixos tempos, espaços e materiais;
·         A valorização das culturas infantis e de sua família;.
·         Desvincular valores intrínsecos da sociedade e da mídia, garantindo o papel social, político e laico que a escola tem o dever de oferecer;
·         Valorização e respeito de todos os profissionais direta e indiretamente responsáveis pelos bebês e crianças, no aspecto relacional “horizontal e democrático;”

Dando continuidade a nossa Proposta Pedagógica e atendendo DECRETO Nº 56.669/2015 que trata sobre o planejamento de ações que deverão ser inclusas no PPP, para conscientização e esclarecimento dos educandos e comunidade sobre as doenças transmitidas pelo “Aedes Aegypti” (dengue, febre de chikungunya e febre pelo vírus zika), a escola deverá continuar, de forma bem expressiva, a vistoria regular de todas as áreas externas e internas da edificação para verificar a presença de recipientes, ou qualquer outra situação de risco que possam servir de criadouro para o mosquito, tomando todas as devidas providências. Nas conversas rotineiras com as crianças acima de 3 anos, o assunto sobre prevenção e cuidados estarão presentes. A escola também continuará disponibilizando cartazes informativos recebidos pela Secretaria Municipal de Saúde, pelos diversos espaços da instituição para funcionários e comunidade.

Para finalizar, porém não encerrarmos a discussão, é importante destacar mais uma vez que uma característica fundamental no nosso currículo é pensar a relação dialogal adulto/criança/criança. E, pensar a educação como diálogo, assim como nos aponta FREIRE(1999), implica revertermos uma lógica hierárquica perversa que torna os bebês e as crianças pequenas invisíveis em uma sociedade adultocentrada e numa mídia com forte impacto social sob a escola.

XI. FUNCIONAMENTO DA UNIDADE EDUCACIONAL REFERENTE:


a)    Calendário de atividades

b) Agrupamentos de bebes e crianças:
Segundo o Art. 21 da Portaria 6123/14 – SME DE 20 DE OUTUBRO DE 2014:
A formação dos agrupamentos nos CEIs / Creches e no CEMEI deverá observar a seguinte proporção adulto/criança:
II - Berçário II - 9 crianças / 1 educador;
III - Mini – Grupo I – 9 crianças / 1 educador;
IV - Mini – Grupo II - 18 crianças / 1 educador.
V - Mini – Grupo II - 25 crianças / 1 educador.
Nossos agrupamentos respeitam a metragem das salas e suas respectivas quantidades são de acordo com estas metragens:

AGRUPAMENTOS
QUANTIDADE
PERÍODO DE ATENDIMENTO
BERÇÁRIO II A
09
INTEGRAL
BERÇÁRIO II  B
09
INTEGRAL
BERÇÁRIO II C
09
INTEGRAL
MINI-GRUPO I A
09
INTEGRAL
MINI-GRUPO I B
09
INTEGRAL
MINI-GRUPO I C
09
INTEGRAL
MINI-GRUPO I D
09
INTEGRAL
MINI-GRUPO I E
09
INTEGRAL
MINI-GRUPO I F
09
INTEGRAL
MINI-GRUPO II A
25
INTEGRAL
MINI- GRUPO II B
25
INTEGRAL
MINI-GRUPO II C
25
INTEGRAL


XII. AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM E DO DESENVOLVIMENTO DAS CRIANÇAS OBSERVANDO AS RECOMENDAÇÕES CONTIDAS NA INDICAÇÃO CME Nº 17/13 E NA ORIENTAÇÃO NORMATIVA 01/13- “AVALIAÇÃO NA EDUCAÇÃO INFANTIL: APRIMORANDO OLHARES”, CONTENDO:


a)    Descrição das formas e dos instrumentos de registro que compõe a documentação pedagógica utilizada pela Unidade Educacional.

Nos termos do artigo 31, da LDB “A educação infantil será organizada de acordo com as seguintes regras comuns:

I – avaliação mediante acompanhamento e registro do desenvolvimento das crianças, sem o objetivo de promoção, mesmo para o acesso ao ensino fundamental; (g.n.)
........
........
IV – controle de frequência pela instituição de educação pré-escolar, exigida a frequência mínima de 60% (sessenta por cento) do total de horas; 


ORIENTAÇÃO NORMATIVA Nº 01/13

(...)
V – expedição de documentação que permita testar os processos de desenvolvimento e aprendizagem da criança.  As Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil – DCNEI, fixadas pela Resolução CNE/CEB nº 05/09, ratificam os dispositivos da LDB e orientam que a avaliação deve ser compreendida como parte do trabalho pedagógico, sem o objetivo de promoção ou classificação. Assim, se torna fundamental o hábito de registrar o processo vivido pelas crianças por meio de múltiplos instrumentos. O artigo 10 da mesma Resolução, assim determina: “As instituições de Educação Infantil devem criar procedimentos para acompanhamento do trabalho pedagógico e para avaliação do desenvolvimento das crianças, sem o objetivo de seleção, promoção ou classificação, garantindo:

I – a observação crítica e criativa das atividades, das brincadeiras e interações das crianças no cotidiano;
II - utilização de múltiplos registros realizados por adultos e crianças (relatórios, fotografias, desenhos, álbuns etc.);
III – a continuidade dos processos de aprendizagens por meio da criação de estratégias adequadas aos diferentes momentos de transição vividos pela criança (transição casa/instituição de Educação Infantil, transições no interior da instituição, transição creche/pré-escola e transição pré-escola/Ensino Fundamental);
 IV - documentação específica que permita às famílias conhecer o trabalho da instituição junto às crianças e os processos de desenvolvimento e aprendizagem da criança na Educação Infantil.
 V – a não retenção das crianças na Educação Infantil.


Nesse sentido, as observações e registros devem ser contextualizados, isto é, tomando as crianças concretas, em suas histórias de vida, seus ambientes sociais e culturais e co-construtoras de um processo dinâmico e complexo de desenvolvimento pessoal e social. Variados devem ser os registros, tais como a escrita, a gravação de falas, diálogos, fotografias, vídeos, os trabalhos das crianças, etc.
Ao final de cada semestre, com base em todos os registros realizados no decorrer do período, o professor irá elaborar os relatórios descritivos com a finalidade de resguardar os registros elaborados pelas educadoras resultantes das observações das crianças  e analisar o trabalho como um todo, nas suas diferentes dimensões.
Ainda é um desafio a questão do que priorizar frente a tantas experiências que as crianças nos convidam a observar e assim, construir registros reais e ricos na contação da história do processo de desenvolvimento e aprendizagem das crianças no CEI, portanto, nosso instrumento de planejamento semanal, traz questões pontuais sobre a observação das crianças e já oferece subsídios para compor os registros avaliativos dos bebês e crianças, estes realizados semestralmente, sendo um relatório de grupo e um individual. Estas questões são respondidas pelas educadoras e compartilhadas no PEA junto à Coordenação Pedagógica, também na tentativa de afinarmos concepções, entender o característico e singular meio de aprender das crianças, refletir e principalmente (RE)planejar ações para qualificar este atendimento.
Sabemos que há muitas dificuldades em compor estes registros devido a pouco tempo para o professor produzi-los, entendimento de concepção de criança e infâncias, o foco no que observar e realizar registros, entre tantos outros desafios,  mas estamos nos organizando e no processo inicial de construção de uma Documentação Pedagógica que esteja  intimamente ligada à prática da avaliação na Educação Infantil.
Os Relatórios de Avaliação, tanto de grupo quanto os individuais, são compartilhados nas reuniões de responsáveis, estes tomam ciência do documento que será encaminhado para os próximos professores da criança no ano seguinte. Caso a criança vá para a EMEI, este relatório é enviado para a instituição via carga.
Ainda não é prática comum recebermos de outras instituições (conveniadas, indiretas) os relatórios das crianças que foram atendidas por elas para que possamos encaminhar para os seus respectivos professores que a atenderão. 

XIII. AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL EM CONFORMIDADE COM AS RECOMENDAÇÃO CONTIDAS NOS INDICADORES DA QUALIDADE NA EDUCAÇÃO INFANTIL- MEC, INDICAÇÃO CME Nº 17/13, NA ORIENTAÇÃO NORMATIVA Nº 1/13 E  NOS INDICADORES DE QUALIDADE NA EDUCAÇÃO INFANTIL PAULISTANA.


INDICADORES DE QUALIDADE  NA EDUCAÇÃO INFANTIL PAULISTANA  2017
Com data prevista em calendário para acontecer no dia 15 de Maio de 2017, e concretizada em 30 de Junho com o Plano de Ação, atentaremos às considerações da comunidade escolar e todos os funcionários do CEI para promover a qualidade em nossa realidade escola, adequando as necessidades às possibilidades, em seus tempos, contando com os recursos financeiros próprios, municipais e federais, bem como os recursos humanos e materiais que dispomos ou que teremos acesso.

XIV. Formação continuada envolvendo todos (as) educadores (as).

 

A formação deve partir do estudo da psicologia do desenvolvimento infantil, o que é característico daquela faixa etária, como trabalhar a construção de relações democráticas nas diversas relações que a criança estabelece. Muitas vezes não temos esta base, ficando muito difícil esta construção e ressignificação de saberes dentro da escola, apenas no PEA. Precisamos ver mais o conjunto do CEI e problematizar as práticas, partir do que acontece no real!
Também pensamos que é necessária e fundamental uma formação e acompanhamento da Supervisão Escolar no que realmente acontece no dia-a-dia da escola na esfera pedagógica e não somente nas questões deliberativas e burocráticas que muitas vezes, acabam sendo estas as principais demandas que atendem os supervisores, devido as várias escolas que estes são responsáveis, ficando a formação a cargo apenas do CP e das poucas formações que a rede oferece.
Segundo Pinazza, as formações precisam ser trabalhadas a partir da demanda interna e não de assuntos “que estão na moda” e /ou que precisam ser estudados porque determinam tais documentos municipais, estaduais, federais, esta demanda externa precisa ser traduzida em interna, pois só haverá impacto sobre os conceitos que os professores trazem, se partirmos da criança que atendemos, da realidade que temos naquela instituição, do âmbito do grupo, do que já fizemos em relação a tal assunto que estamos estudando.
Com base neste panorama, além das professoras, em todas as reuniões que fazemos em nosso CEI, todos e todas (funcionários (as) diretos da RME e às vezes, quando possível, os das empresas terceirizadas, pois nem sempre eles estão disponíveis para deixarem seus postos de trabalho) são convidados a participar das formações, das diversas reuniões, pois sabemos que o cotidiano é marcado por interações entre crianças e adultos e da importância da sensibilidade e disponibilidade às culturas infantis, respeito e acolhimento que precisamos estabelecer com estes e suas famílias.
Outra questão importante que acaba dificultando a qualidade das formações nos CEIs, são os curtos momentos de PEA, 3 (três) dias na semana e com 1 hora de duração, as vezes menos porque o professor está finalizando a organização da sua sala, ainda com crianças cujo seu responsável não veio buscar, entre outras situações e ainda há uma grande demanda de “assuntos emergenciais” que conflitam e disputam com os assuntos formativos, além do coordenador atender grupos de professores, familiares e também crianças. Como já foi apontado, também não há um espaço adequado apara acontecer este momento de formação.
Sabemos da importância extrema da reflexão sobre a ação, por meio da relação da prática com a teoria de todos os envolvidos no currículo e é uma possibilidade de fortalecimento do Projeto Político - Pedagógico e da identidade do nosso CEI, porém é um eterno desafio que inicia nos cursos de graduação, nas formações da RME, DRE e acabam refletindo nas práticas inseridas nas instituições.
Vale salientar também que, além do PEA, as horas individuais, as Reuniões Pedagógicas e demais momentos formativos fazem parte da Formação Continuada.

XV. FORMAS DE ARTICULAÇÃO ENTRE A EDUCAÇÃO INFANTIL E O ENSINO FUNDAMENTAL.


 Segundo o documento Currículo Integrador da Infância Paulistana:

Um currículo integrador supera a cisão interna na Educação Infantil (CEI e EMEI) e desta com o Ensino Fundamental quando promove a passagem das crianças por essas etapas como uma continuidade. Isso exige uma articulação entre as Unidades Educacionais. (PMSP, 2015).

Nossas crianças saem do CEI e vão para as EMEIs do entorno e portanto,  julgamos como imprescindível essa integração com as EMEIs. Estamos localizados exatamente ao lado da EMEI Presidente Jânio Quadros, os nossos parques são divididos pela mesma parede, e tencionamos estudar formas de integração entre as crianças das duas instituições e por que não, entre todos os funcionários? Há alguns anos esta integração entre CEI e EMEI acontecia, porém, com a mudança de quadro de funcionários das duas escolas, foi-se perdendo o movimento.
Seria interessante este envolvimento e participação coletiva nas Reuniões Pedagógicas, eventos, reuniões do PEA e demais outras oportunidades que sejam possíveis e de consentimento de todos.
Agendaremos uma reunião com a equipe gestora, principalmente com a coordenação, a fim de pensarmos sobre as possibilidades.






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