quinta-feira, 30 de março de 2017

AVALIAÇÃO NA EDUCAÇÃO INFANTIL

Avaliação


O registro da avaliação na Educação Infantil exige especial atenção das Unidades Educacionais, uma vez que se constitui em importante instrumento para análise do desenvolvimento e da aprendizagem das crianças. Esses registros orientam o replanejamento das ações pedagógicas e as novas intervenções educacionais.
A avaliação na Educação Infantil se da a partir de diferentes registros tais como, desenhos, álbuns, esculturas e colagens, entre outros. Eles são importantes instrumentos de acompanhamento que orientam as intervenções pedagógicas necessárias às aprendizagens e ao desenvolvimento dos meninos e das meninas.
A cada período vivido pelos(as) pequenos(as), o(a) educador(a) tem em mãos valoroso registro das vivências e descobertas das crianças, tanto individuais quanto em grupos. Tudo é informado à família, por meio de relatórios individuais.
A Secretaria Municipal de Educação de São Paulo não utiliza qualquer forma de avaliação na Educação Infantil que meça o desenvolvimento e a aprendizagem das crianças com finalidades classificatórias ou para retê-las no prosseguimento de sua vida escolar. Cada criança tem seu tempo de aprendizagem e esse tempo é respeitado.
Para que o trabalho das escolas seja mais eficaz, é fundamental o envolvimento das famílias, tanto nas Unidades Educacionais quanto em casa.
A equipe de educadoras e educadores está sempre à disposição para orientar as famílias quanto ao desenvolvimento das crianças.
Aprender brincando
Toda criança têm direito à proteção, à saúde, à liberdade, à confiança, ao respeito, à dignidade, ao lúdico, à imaginação, à criação, ao acolhimento, à curiosidade, à brincadeira, à democracia e à convivência com outras crianças e com os adultos, para a produção de suas culturas.
Esse é o pressuposto do trabalho de Educação Infantil das Unidades Educacionais, onde o cuidar e o educar são dimensões presentes e indissociáveis em todos os momentos.
A organização dos tempos e espaços é realizada privilegiando o brincar, o experienciar, as relações entre as crianças com a mesma idade e de faixas etárias diferentes, suas escolhas, autonomia, a acessibilidade aos materiais (livros, máquinas fotográficas, brinquedos, músicas, papéis, tintas entre outros).
Para ampliar o contato da criança com o mundo, o deslocamento pelas salas e outras dependências da instituição e fora dela são aspectos que também precisam ser garantidos.
A indispensável presença da família

Os últimos censos do IBGE comprovam o que já parecia evidente: a maioria dos lares no Brasil não se enquadra mais no padrão de família nuclear, tradicional, isto é, famílias compostas por pai, mãe e filhos.

Encontramos, na maioria dos lares brasileiros, “novas famílias”, isto é, mães ou pais que moram sozinhos com filhos; netos que moram com avós; casais em segundo casamento que reúnem filhos de uma parte, de outra e do próprio casal; irmãos e irmãs que dividem as contas e as tarefas da casa; casais do mesmo sexo que adotam filhos. Enfim, são combinações que revelam novas configurações familiares em nossa sociedade e que são respeitadas nas Unidades Educacionais.

Seja qual for essa configuração, a participação das famílias na vida dos pequenos é importantíssima. Para o bom desenvolvimento integral das crianças, é indispensável que a família e os profissionais que convivem com elas diariamente estabeleçam um diálogo e compartilhem informações sobre suas vidas.

Os familiares são sempre bem-vindos às unidades de Educação Infantil. Elas estão sempre abertas para acolher as famílias em suas dúvidas, questionamentos e sugestões sobre o trabalho desenvolvido e seus objetivos, a fim de que todos possam acompanhar de perto as conquistas das crianças.
http://portal.sme.prefeitura.sp.gov.br/Main/Page/PortalSMESP/Avaliacao

quarta-feira, 8 de março de 2017

História do Dia Internacional da Mulher

História do Dia Internacional da Mulher
História do Dia Internacional da Mulher, significado do dia 8 de março, lutas femininas, importância da data e comemoração, conquistas das mulheres brasileiras, história da mulher no Brasil, participação política das mulheres, o papel da mulher


   História do 8 de março

O dia 8 de março é o resultado de uma série de fatos, lutas e reivindicações das mulheres (principalmente nos EUA e Europa) por melhores condições de trabalho e direitos sociais e políticos, que tiveram início na segunda metade do século XIX e se estenderam até as primeiras décadas do XX.

No dia 8 de março de 1857, trabalhadores de uma indústria têxtil de Nova Iorque fizerem greve por melhores condições de trabalho e igualdades de direitos trabalhistas para as mulheres. O movimento foi reprimido com violência pela polícia. Em 8 de março de 1908, trabalhadoras do comércio de agulhas de Nova Iorque, fizeram uma manifestação para lembrar o movimento de 1857 e exigir o voto feminino e fim do trabalho infantil. Este movimento também foi reprimido pela polícia.

No dia 25 de março de 1911, cerca de 145 trabalhadores (maioria mulheres) morreram queimados num incêndio numa fábrica de tecidos em Nova Iorque. As mortes ocorreram em função das precárias condições de segurança no local. Como reação, o fato trágico provocou várias mudanças nas leis trabalhistas e de segurança de trabalho, gerando melhores condições para os trabalhadores norte-americanos.

Porém, somente no ano de 1910, durante uma conferência na Dinamarca, ficou decidido que o 8 de março passaria a ser o "Dia Internacional da Mulher", em homenagem ao movimento pelos direitos das mulheres e como forma de obter apoio internacional para luta em favor do direito de voto para as mulheres (sufrágio universal). Mas somente no ano de 1975, durante o Ano Internacional da Mulher, que a ONU (Organização das Nações Unidas) passou a celebrar o Dia Internacional da Mulher em 8 de março.

 Objetivo da Data 
 Ao ser criada esta data, não se pretendia apenas comemorar. Na maioria dos países, realizam-se conferências, debates e reuniões cujo objetivo é discutir o papel da mulher na sociedade atual. O esforço é para tentar diminuir e, quem sabe um dia terminar, com o preconceito e a desvalorização da mulher. Mesmo com todos os avanços, elas ainda sofrem, em muitos locais, com salários baixos, violência masculina, jornada excessiva de trabalho e desvantagens na carreira profissional. Muito foi conquistado, mas muito ainda há para ser modificado nesta história.

Conquistas das Mulheres Brasileiras
 Podemos dizer que o dia 24 de fevereiro de 1932 foi um marco na história da mulher brasileira. Nesta data foi instituído o voto feminino. As mulheres conquistavam, depois de muitos anos de reivindicações e discussões, o direito de votar e serem eleitas para cargos no executivo e legislativo.
  
Marcos das Conquistas das Mulheres na História 
 - 1788 - o político e filósofo francês Condorcet reivindica direitos de participação política, emprego e educação para as mulheres.
 - 1840 - Lucrécia Mott luta pela igualdade de direitos para mulheres e negros dos Estados Unidos.
 - 1859 - surge na Rússia, na cidade de São Petersburgo, um movimento de luta pelos direitos das mulheres.
 - 1862 - durante as eleições municipais, as mulheres podem votar pela primeira vez na Suécia.
 - 1865 - na Alemanha, Louise Otto, cria a Associação Geral das Mulheres Alemãs.
 - 1866 - No Reino Unido, o economista John S. Mill escreve exigindo o direito de voto para as mulheres inglesas.
 - 1869 - é criada nos Estados Unidos a Associação Nacional para o Sufrágio das Mulheres.
 - 1870 - Na França, as mulheres passam a ter acesso aos cursos de Medicina.
 - 1874 - criada no Japão a primeira escola normal para moças.
 - 1878 - criada na Rússia uma Universidade Feminina.
 - 1893 - a Nova Zelândia torna-se o primeiro país do mundo a conceder direito de voto às mulheres (sufrágio feminino). A conquista foi o resultado da luta de Kate Sheppard, líder do movimento pelo direito de voto das mulheres na Nova Zelândia.
 - 1901 - o deputado francês René Viviani defende o direito de voto das mulheres.

- 1951 - a OIT (Organização Internacional do Trabalho) estabelece princípios gerais, visando a igualdade de remuneração (salários) entre homens e mulheres (para exercício de mesma função).


http://www.suapesquisa.com/dia_internacional_da_mulher.htm