sexta-feira, 27 de maio de 2016

AVALIAÇÃO NA EDUCAÇÃO INFANTIL

Avaliação

O registro da avaliação na Educação Infantil exige especial atenção das Unidades Educacionais, uma vez que se constitui em importante instrumento para análise do desenvolvimento e da aprendizagem das crianças. Esses registros orientam o replanejamento das ações pedagógicas e as novas intervenções educacionais.
A avaliação na Educação Infantil se da a partir de diferentes registros tais como, desenhos, álbuns, esculturas e colagens, entre outros. Eles são importantes instrumentos de acompanhamento que orientam as intervenções pedagógicas necessárias às aprendizagens e ao desenvolvimento dos meninos e das meninas.
A cada período vivido pelos(as) pequenos(as), o(a) educador(a) tem em mãos valoroso registro das vivências e descobertas das crianças, tanto individuais quanto em grupos. Tudo é informado à família, por meio de relatórios individuais.
A Secretaria Municipal de Educação de São Paulo não utiliza qualquer forma de avaliação na Educação Infantil que meça o desenvolvimento e a aprendizagem das crianças com finalidades classificatórias ou para retê-las no prosseguimento de sua vida escolar. Cada criança tem seu tempo de aprendizagem e esse tempo é respeitado.
Para que o trabalho das escolas seja mais eficaz, é fundamental o envolvimento das famílias, tanto nas Unidades Educacionais quanto em casa.
A equipe de educadoras e educadores está sempre à disposição para orientar as famílias quanto ao desenvolvimento das crianças.
Aprender brincando
Toda criança têm direito à proteção, à saúde, à liberdade, à confiança, ao respeito, à dignidade, ao lúdico, à imaginação, à criação, ao acolhimento, à curiosidade, à brincadeira, à democracia e à convivência com outras crianças e com os adultos, para a produção de suas culturas.
Esse é o pressuposto do trabalho de Educação Infantil das Unidades Educacionais, onde o cuidar e o educar são dimensões presentes e indissociáveis em todos os momentos.
A organização dos tempos e espaços é realizada privilegiando o brincar, o experienciar, as relações entre as crianças com a mesma idade e de faixas etárias diferentes, suas escolhas, autonomia, a acessibilidade aos materiais (livros, máquinas fotográficas, brinquedos, músicas, papéis, tintas entre outros).
Para ampliar o contato da criança com o mundo, o deslocamento pelas salas e outras dependências da instituição e fora dela são aspectos que também precisam ser garantidos.
A indispensável presença da família
Os últimos censos do IBGE comprovam o que já parecia evidente: a maioria dos lares no Brasil não se enquadra mais no padrão de família nuclear, tradicional, isto é, famílias compostas por pai, mãe e filhos.

Encontramos, na maioria dos lares brasileiros, “novas famílias”, isto é, mães ou pais que moram sozinhos com filhos; netos que moram com avós; casais em segundo casamento que reúnem filhos de uma parte, de outra e do próprio casal; irmãos e irmãs que dividem as contas e as tarefas da casa; casais do mesmo sexo que adotam filhos. Enfim, são combinações que revelam novas configurações familiares em nossa sociedade e que são respeitadas nas Unidades Educacionais.

Seja qual for essa configuração, a participação das famílias na vida dos pequenos é importantíssima. Para o bom desenvolvimento integral das crianças, é indispensável que a família e os profissionais que convivem com elas diariamente estabeleçam um diálogo e compartilhem informações sobre suas vidas.

Os familiares são sempre bem-vindos às unidades de Educação Infantil. Elas estão sempre abertas para acolher as famílias em suas dúvidas, questionamentos e sugestões sobre o trabalho desenvolvido e seus objetivos, a fim de que todos possam acompanhar de perto as conquistas das crianças.
ESTE MATERIAL FAZ PARTE INTEGRANTE DO SITE
 http://portal.sme.prefeitura.sp.gov.br/Main/Page/PortalSMESP/Avaliacao

sábado, 21 de maio de 2016

REUNIÃO DE PAIS DO 1º BIMESTRE/2016 - O BERÇÁRIO E SUA ROTINA


BRINCADEIRAS DE CORDEL - MG II A/B


O QUE NÃO SE DEVE FALAR PARA AS CRIANÇAS

                O QUE NÃO SE DEVE FALAR PARA AS CRIANÇAS!                                        
  Nº1




Pediatra lista 10 coisas que não devemos dizer para as crianças. Vale a pena ler, já que isso pode influenciar (e muito!) na personalidade delas.
1 – Não rotule seu filho de pestinha, chato, lerdo ou outro adjetivo agressivo, mesmo que de brincadeira. Isso fará com que ele se torne realmente isso.
2 – Não diga apenas sim. Os nãos e porquês fazem parte da relação de amizade que os pais querem construir com os filhos.
3 – Não pergunte à criança se ela quer fazer uma atividade obrigatória ou ir a um evento indispensável. Diga apenas que agora é a hora de fazer.
4 – Não mande a criança parar de chorar. Se for o caso, pergunte o motivo do choro ou apenas peça que mantenha a calma, ensinando assim a lidar com suas emoções.
5 – Não diga que a injeção não vai doer, porque você sabe que vai doer. A menos que seja gotinha, diga que será rápido ou apenas uma picadinha, mas não engane.
6 – Não diga palavrões. Seu filho vai repetir as palavras de baixo calão    que ouvir.
7 – Não ria do erro da criança. Fazer piada com mau comportamento ou erros na troca de letras pode inibir o desenvolvimento saudável.
8 – Não diga mentiras. Todos os comportamentos dos pais são aprendidos pelos filhos e servem de espelho.
9 – Não diga que foi apenas um pesadelo e mande voltar para a cama. As crianças têm dificuldade de separar o mundo real do imaginário. Quando acontecer um sonho ruim, acalme seu filho e leve-o para a cama,              fazendo companhia até dormir.
10 – Nunca diga que vai embora se não for obedecido. Ameaças e chantagens nunca são saudáveis.
Fonte: Revista Crescer. Nov 2014

sexta-feira, 20 de maio de 2016

ATIVIDADES DO MG II A/B - 1º TRIMESTRE










INFORMATIVO SOBRE DATAS COMEMORATIVAS

POR FAVOR, LEIAM!!!!!!
Prezadas famílias,
Após discussões com o grupo de funcionários em fevereiro, março e abril, sobre documentos federais e municipais, que dão embasamento ao nosso sistema educacional, passamos a questionar a celebração de algumas datas e o prejuízo que isso pode causar nas crianças, visto que várias delas se sentiriam excluídas, como uma criança criada por duas mães, ou então uma que não seguisse a religião católica. Isso sem contar o imenso lado comercial que estas datas acabaram tomando, distanciando as crianças do verdadeiro sentido delas, fazendo-as ligar CARINHO A PRESENTES E CONSUMO.
A escola, por muito tempo, acreditou que fosse importante comemorar algumas datas dentro de seus portões. Acreditávamos que, ao dar um desenho para pintar com uma imagem sobre algumas das datas, ao fazer uma lembrancinha, ao pintar o rosto, fazer uma festa ou um ritual religioso ou patriótico, estaríamos inserindo as crianças dentro da sociedade da melhor maneira e trabalhando seu desenvolvimento e suas potencialidades. Porém, aos poucos, fomos percebendo que nosso papel não era apenas reproduzir os discursos sociais. Além do que, muita coisa mudou. MUDOU NOSSA VISÃO SOBRE SOCIEDADE, SOBRE ESCOLA, SOBRE A HISTÓRIA E SOBRE O JEITO DE ENSINAR E O PAPEL DO EDUCADOR. MUDARAM AS FAMÍLIAS E RELIGIÕES. INTENSIFICARAM OS ESTUDOS CIENTÍFICOS DE COMO APRENDEM OS BEBÊS E CRIANÇAS. E DIANTE DISSO, COMO NÃO MUDARIA NOSSA VISÃO SOBRE AS DATAS COMEMORATIVAS? TAMBÉM É NOVO PARA NÓS E NOS CUSTA ABRIR MÃO DESTES VELHOS HÁBITOS.
Após as discussões na escola e explicado a todos os funcionários, inclusive para a equipe terceirizada da cozinha e limpeza, partimos para a próxima fase, que foi informar e abrir um diálogo junto às famílias, nos dias 13 e 14 de abril, nas próprias Reuniões de Educadores e Responsáveis..
Aqui abaixo expomos o que foi conversado nas reuniões, ou seja, algumas de nossas razões do porquê não iremos mais comemorar algumas datas e/ou comemorar de outras formas:
1) As datas comemorativas foram tomadas por um aspecto muito comercial (compras, presentes, consumo) e reforçar essa ideia (do carinho estar necessariamente ligado ao presente) não faz parte dos nossos objetivos;
2) Dia das mães e dia dos pais desconsideram a diversidade das famílias existentes. Tem família que não tem mãe presente, inclusive temos crianças de abrigo, família que não tem pai, famílias dos mais variados tipos. Por que dar tanto valor para o dia Não seria muito melhor fazer “Dia da Família?” Ou o Dia de quem Cuida de mim? Achamos que sim e podemos fazer!
3) Segundo a determinação da Constituição Federal e isto está escrito na lei, a escola pública é laica (sem religião), não professa nenhum credo oficial e respeitamos a pluralidade de religiões de nosso povo. Portanto, datas comemorativas cristãs como Páscoa, Dia de Nossa Senhora Aparecida e Natal, embora sejam feriados em nosso país, não serão temas do nosso dia a dia por também considerarmos que a religião é da intimidade de cada família e deve ser tratada em casa, além disso, não podemos privilegiar uma religião em detrimento da outra. Católicos, evangélicos, ateus, espíritas, umbandistas, budistas, xamanistas, etc., têm o direito de ser respeitados pela escola sem nenhum constrangimento ÀS CRIANÇAS E ÀS SUAS FAMÍLIAS.
Ao invés de fazermos as orelhinhas de coelho, por exemplo, que elas nem entendem o porquê, não seria bem melhor e positivo as crianças ganharem mais este tempo participando de atividades com melecas, musica com violão, poesias, parlendas, fantoches, mexer na terra, construir engenhocas, ouvir histórias, fazer teatros, misturar tintas, desafios nos jogos, circuitos, explorar sucatas, entender sobre alimentação saudável, imaginar, descobrir, pesquisar assuntos que SEJAM PERTINENTES A SUA FAIXA ETÁRIA E QUE REALMENTE TRARÃO BENEFÍCIOS PARA O SEU DESENVOLVIMENTO INTEGRAL? Este ano não comemoramos a Páscoa, mas fizemos muitas outras atividades que as crianças amaram, muito mais do que as orelhinhas de coelho.
 Por que não comemorarmos datas mais importantes? Dia do Livro, Dia do Deficiente, da Proclamação dos Direitos Das crianças, Dia da Educação Infantil, que são datas de lutas? Estamos também discutindo sobre isto na nossa escola. Aceitamos sugestões!!
4) Algumas festas insistem em colocar as crianças em “apresentações” que acabam se tornando uma tortura para professoras e crianças: ensaios, vergonha e recusa em participar e se apresentar, tristeza pela ausência de um familiar na apresentação, choro, falta de condições financeiras da família em participar de festas com venda de produto, etc. Podemos brincar muito de cantar e dançar na escola sem ter que passar por momentos como esse. A intenção da apresentação tem que surgir da própria criança, e não somente responder a um desejo do adulto. NOSSA FESTA JUNINA OU REGIONAL ACONTECERÁ INTERNAMENTE. COM TODAS AS CRIANÇAS PARTICIPANDO DAS BARRACAS DE BRINCADEIRAS TÍPICAS, COMENDO OS LANCHINHOS E DANÇANDO, SE ELAS QUISEREM, AS MUSICAS DA CULTURA BRASILEIRA. ABRIMOS MÃO DO LUCRO DA FESTA JUNINA EXTERNA PARA OFERECER ESTA FESTA A TODAS AS CRIANÇAS E QUEREMOS A FAMÍLIA NA ESCOLA SIM, MAS QUE SEJA NA FESTA DA FAMÍLIA, NA MOSTRA CULTURA, NAS REUNIÕES COM AS PROFESSORAS, NOS DIFERENTES PROJETOS QUE A ESCOLA PODE OFERECER... E OLHA, ACEITAMOS SUGESTÕES, VIU?!!
Por essas razões, entre outras, achamos que muitas das datas que tradicionalmente comemorávamos, não são mais dias legais para comemorar. Mas isso não significa que somos pessoas amargas, que não gostamos de festas e não gostamos de comemorar nada. Muito pelo contrário! Estamos discutindo, e bastante, uma maneira de fazer um calendário REALMENTE significativo para as crianças e para a comunidade, e que dialogue com nosso Projeto Pedagógico e as leis Federais e Municipais.
NÂO SERIA MARAVILHOSO FAZER FESTAS SEM MOTIVOS, APENAS PARA COMPARTILHAR COMIDA, BRINCAR JUNTOS, BRINDAR COM OS AMIGOS O ANIVERSÁRIO (ESTA FESTA SERIA DE PURA BRINCADEIRA COM TODOS OS GRUPOS JUNTOS, EXPLORANDO OS ESPAÇOS INTERNOS E EXTERNOS DA ESCOLA, DANÇANDO MUITO COM CRIANÇAS E ADULTOS) E TER MOMENTOS EM QUE POSSAMOS PARTILHAR COISAS?
 O importante é entender que a escola é sim, lugar de comemoração, mas que seja uma comemoração inclusiva, consciente, transformadora, um espaço feliz para todos e todas que aqui partilham de uma vida em comum. 
QUE AS CRIANÇAS SEJAM ATENDIDAS NAS SUAS NECESSIDADES E INTERESSES E NÃO EM ATIVIDADES QUE NÃO FARÃO SENTIDO À ELAS, POIS, NA MAIORIA DAS VEZES, “FAZ SENTIDO”\ SOMENTE PARA OS ADULTOS.
Estamos à disposição a outros esclarecimentos e abertos a diálogos. Participe dessa construção conosco!

 (TEXTO ADAPTADO DO BLOG GIRA, CIRANDINHA! DOS NOSSOS ESTUDOS/ REFLEXÕES REALIZADOS NO CEI E DE DISCUSSÕES EM REUNIÕES EXTERNAS).

OBRIGADA PELA ATENÇÃO!
CONTAMOS COM SUA COMPREENSÃO

CEI PARQUE CASA DE PEDRA

INICIO DOS TRABALHOS